Tribuna do leitor - 14 de junho de 2021

Na edição desta segunda, participações de João Horácio Caramez e Edison José de Aguiar, entre outros

Por: Redação  -  14/06/21  -  13:52
 Muitos vêm acusando o atual Governo de genocídio, forçando um termo a uma realidade que não se aplica
Muitos vêm acusando o atual Governo de genocídio, forçando um termo a uma realidade que não se aplica   Foto: Isac Nóbrega/PR

Ideia genial


A Barragem do Alqueva, no Alentejo em Portugal, demorou 21 anos para ser concluída. E para ficar cheia mais 9 anos, e se tornou o maior lago artificial de água doce da Europa. Hoje é um sucesso tanto para a agricultura irrigada, como estufas para fruticultura, turismo rural e de gastronomia, hotéis e pousadas. Enfim tudo no seu entorno, quer seja no esporte ou passeios náuticos. Mas o seu maior sucesso neste século será sem dúvida a geração de energia elétrica voto-voltaica, com os seus painéis solares flutuantes, que será a maior da Europa. São 10 centrais cada uma gerando 50 MW, que com seu algoritmo gerará mais 8%, ocupando já 28 hectares junto à barragem, para fornecer-lhe a energia para as suas bombas, que captam água do rio Guadiana. Este é um exemplo que poderia muito bem ser aproveitado no nosso país, para não sermos tão dependentes da geração hidro e da termelétrica.
Fernando Martins Braga - Santos


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Extremismos


Vemos hoje o radicalismo político manipular, deturpar, exagerar termos e conceitos para conduzir as pessoas a uma visão equivocada, alheia à realidade e às evidências. Muitos vêm acusando o atual Governo de genocídio, forçando um termo a uma realidade que não se aplica. No mesmo contexto, então, poderíamos qualificar de genocidas os metroviários de São Paulo, quando recentemente fizeram uma greve sem aviso, deixando milhares de pessoas sem transporte, aglomeradas, pondo em maior risco suas vidas. Da mesma forma, no novo uso do termo, poderíamos dizer que o pastor que solicitou o auxílio emergencial como doação para sua seita religiosa é um genocida, que manipula as mentes de seus seguidores para lhes extrair o mínimo necessário à sua subsistência, levando-os à fome e à morte. Na definição de um dicionário, genocídio é: “Extermínio total, deliberado, de uma comunidade, grupo étnico ou religioso, povo etc.” Na verdade, não temos nenhum genocídio no Brasil. O que vemos são atos e atitudes incongruentes, egoístas, que servem para fomentar os radicalismos opostos, igualmente incongruentes, a ponto de extrapolar e manipular o uso de termos e conceitos para benefício de suas correntes ideológicas.
Reinaldo Ferreira Mota Junior - Praia Grande


Endereço certo


Em sua carta publicada dia 11, o Sr. Israel Bernardino de Lima (Guarujá) acusa a Polícia Militar de “deliberadamente” ter assassinado a jovem Kathlen, por ela ser negra. Se não houvesse os “fora da lei”, não haveria os constantes confrontos entre policiais e marginais e essas fatalidades seriam evitadas. Dia 29/05, o soldado da PM Leandro Martins Patrocínio foi sequestrado, torturado, morto e enterrado em um lixão em São Paulo. Gostaria que o Sr. Israel se pronunciasse contra essa “barbarie”, condenando os bandidos, assim como fez com os policiais militares. O policial militar Leandro também era negro, mas sua morte fará parte apenas de uma simples estatística.
João Horácio Caramez - Santos


Crenças e convicções


Como diz o articulista Alcindo Gonçalves, na Tribuna Livre de ontem, a racionalidade é relativa, e ele, como a maioria das pessoas, é movido por convicções arraigadas e sedimentadas. Sua mente sempre fez leitura seletiva, escolhendo aquelas que se adequem aos próprios princípios e valores, desprezando o restante. Os fatos, evidências e argumentos quase nunca abalam suas crenças, e ele só aceita tudo aquilo que vai ao encontro de suas ideias, e sempre encontrará razões, e explicações a justificar tais opções e escolhas. Quando diz: “Parece inacreditável que, à luz de tantas evidências e barbaridades cometidas, parcela das pessoas continue apoiando o atual governo”, me parece referir-se ao governo do ex-presidente e ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, que desgovernou e roubou o Brasil de 2003 até 2011, e depois ajudou a eleger Vania Dilma Rousseff, que seguiu seus desmandos. Portanto, acredito que a matéria está atrasada pelo menos dez a quinze anos.
Antonio Carlos Marques de Carvalho - Santos


Gabinete paralelo


É o obscurantismo perfeito: leigos, profissionais da saúde e até médicos renomados defendendo um tratamento sem eficácia, conselhos de categoria médica se omitindo, muita mentira se espalhando pelas redes sociais e finalmente um chefe do executivo comandando essa sinfonia macabra. E, em breve, chegaremos a meio milhão de mortos!
Edison José de Aguiar - Cubatão


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