Tribuna do Leitor - 14 de janeiro de 2021

Na edição desta quinta-feira (14), participações da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Santos, Benton Marryone, Jonas Laurenny e Elvis Luis da Silveira Morais

Por: Da Redação  -  14/01/21  -  16:10

Resposta


Em resposta à sra. Aline Cardoso Branco, que na coluna do dia 11, em missiva sob o título "Absurdos", queixou-se do atendimento prestado no Pronto Socorro da Beneficência Portuguesa ao seu avô, sr. Sylvio Affonso Cardoso, de 83 anos, alegando que ele saiu do local sem ser medicado, apenas com a prescrição, tendo sua acompanhante adquirido o medicamento em farmácia. Em atendimento no Pronto Socorro na manhã do dia 19 de dezembro p.p., o paciente sem sinais de emergência, mas portador de enfisema pulmonar, com relato de internações anteriores por pneumonia, apresentava quadro sugestivo com sinais que lançavam a necessidade de se firmar diagnóstico diferencial com a virose COVID-19. No entanto, os exames de imagem realizados não confirmaram a hipótese aventada, mas em função do quadro e da idade avançada do paciente, foi apresentada a possibilidade de internação para o tratamento da doença pulmonar em ala comum, sem pacientes de COVID-19. Diante da recusa da acompanhante à internação do paciente, a médica de plantão, que na ocasião portava não apenas uma máscara, como determina o protocolo implantado no hospital, mas dois desses equipamentos (uma máscara cirúrgica e uma PPS2) prescreveu o receituário. O paciente não foi medicado no Pronto Socorro pela não emergência do caso, não apresentava a necessidade de medicação de urgência e, sim, de um tratamento eletivo, que seria realizado na clínica de repouso onde ele reside por opção da acompanhante do paciente.
Sociedade Portuguesa de Beneficência de Santos


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Fiscalização


Observando ciclistas que estavam transitando pela ciclovia da praia em direção a São Vicente, percebi que cerca de 80% não faziam uso e nem portavam máscaras, contrariando determinação estadual e municipal, sob pena de multa de R$ 100,00. Fica a indagação: se o vírus está se espalhando mais rapidamente e a proteção é o uso de máscara, por que não usar? Essa negligência coloca o semelhante em risco. A pena para quem não estiver utilizando o acessório deveria ser a apreensão da bicicleta, assim como aplicação da multa. Não adianta impor regras, se não houver efetiva fiscalização. Os munícipes têm culpa pelo aumento de casos na região, mas culpa maior é daqueles que ignoram seu poder de fiscalização. Fecham-se praias; reduzem-se horários no comércio; crianças ficam sem poder ir às escolas; a população aguarda ansiosa pela vacina; mas o que fazem os fiscais a não ser penalizar os comerciantes? Aí, os prefeitos dizem que centenas foram punidos, mas quem observa a ciclovia da praia, nota que tudo é falácia.
Benton Marryone - Santos


Distanciamentosocial


Nestes tempos de pandemia, onde há decretos proibindo aglomerações, o aumento de casos e de óbitos pela Covid-19 parece não afetar parte da população, especialmente os mais jovens. Por ocasião dos jogos do Santos F.C., torcedores se aglomeraram em diversos estabelecimentos gritando e batucando, muitos sem máscaras. E a fiscalização? É fácil nos referirmos à vacina quando ainda está sendo analisada, mas é preciso haver bom senso, para o lucro não se sobrepor aos índices de contaminação. Se a cidade retroceder para a fase vermelha, o chororô será bem pior.
Jonas Laurenny - Santos


Ações equivocadas


O presidente Bolsonaro afirmou: "o Brasil está quebrado, não posso fazer nada". Mas de quem é a culpa? Uns dizem que dos governos anteriores, por deixarem um rombo no país. Algo fácil de desmentir, já que ao final do governo Dilma, as reservas internacionais estavam na casa dos 370 bilhões de dólares e, justamente por ainda estarem em um patamar alto, não estarmos pior. Passamos 2020 abismados com as ações equivocadas do governo federal em relação ao combate à pandemia, desde a demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por atuar de maneira mais efetiva ao combate à proliferação do vírus, até a falta de planejamento na aquisição de insumos básicos, como seringas e agulhas. Acusar governos anteriores é fácil. Difícil é trabalhar para sairmos da crise e ajudar a construir um país próspero para todos.
Elvis Luis da Silveira Morais - Peruíbe


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