Promessas não cumpridas
Não faltam exemplos de outras promessas não cumpridas
A população me cobra com razão. Por isso, como deputada federal eleita pela região, insisto sempre junto as autoridades para que cumpram as promessas que fizeram e estão pendentes.
Não faltam casos assim na nossa região. Um deles é a promessa gravada em vídeo pelo ex-governador João Doria de que faria um novo viaduto na Curva do S em Praia Grande.
O viaduto antigo afunila e os congestionamentos castigam diariamente os motoristas que utilizam a Via Expressa Sul e a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega.
Tentaram remendar a situação, usando os acostamentos, mas a população merece um novo viaduto e não um quebra-galho que não resolve caso um carro tiver problema e parar no meio do viaduto.
E não faltam exemplos de outras promessas não cumpridas. O Estado ficou de fazer a extensão do VLT para a Área Continental de São Vicente ao mesmo tempo que levasse o ramal para Santos. Mas não.
Decidiu fazer primeiro em Santos, deixando frustrados os moradores da Área Continental de São Vicente, os mais carentes, e que mais utilizam esse transporte.
Também não fizeram a duplicação da Rio-Santos no trecho de Bertioga. A obra de restauro da Hospedaria dos Imigrantes, na Vila Mathias, em Santos, também está paralisada. Desde 2012 o Estado prometeu fazer ali uma escola técnica. Não aconteceu.
Outra promessa não cumprida é a conclusão do Hospital de Peruíbe, que teria 58 leitos. Já gastaram R$ 4 milhões ali e o hospital não ficou pronto.
Também muito já se falou da duplicação do trecho perigoso da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, entre Itariri e a BR-116, conhecida como Estrada da Banana. Estamos cobrando.
Outra promessa é a instalação de comportas nos 17 canais que cortam os bairros de São Vicente. Um desafio que até agora não foi concluído. As enchentes continuam.
Também esperamos um novo reservatório de água para Guarujá; a recondução do Rio Ribeira de Iguape à sua foz original e as obras no vertedouro do Valo Grande; a duplicação do trecho de serra da Rodovia SP-079, que liga Tapiraí a Juquiá; a implantação de um calendário turístico metropolitano, realmente integrado entre as cidades da Baixada; a melhora no atendimento à população de rua, entre tantas outras providências.
Sabemos que não é fácil; que o desafio é enorme. Mas não podemos nos acomodar. Se a população cobra, é porque precisa e tem razão.
