Geração jujuba sem glúten

Se Ele coloca a geração atual na frente das que já vieram, para desbravar o mundo, a humanidade já estaria extinta

Por: Renê de Moura  -  23/03/22  -  11:19
É preciso, pelo menos, que se tenha sangue nos olhos para desejar algo melhor
É preciso, pelo menos, que se tenha sangue nos olhos para desejar algo melhor   Foto: Reprodução/Pixabay

A maior prova da enorme sapiência de Deus vem da escolha na ordem de gerações que ele colocou no mundo.


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Se Ele coloca a geração atual na frente das que já vieram, para desbravar o mundo, a humanidade já estaria extinta.


Certeza que os meninos-rinite teriam perdido a guerra para algum tipo de gripe que mataria 2/3 da população com uma terrível febre de 37 graus.


A crise de 1929 teria transformado a Terra no planeta dos indigentes e estaríamos morando em desconfortáveis marquises de edifícios velhos, com goteiras, por preguiça de sair da situação.


Pensa nesses meninos-jujuba em Woodstock. Metade teria morrido e outra metade estaria tomando LSD até hoje, por pura preguiça de olhar o mundo sem diamantes no céu e borboletas de três cabeças.


Não teríamos tido o prazer de ter visto Elvis, AC/DC, Ozzy. Nem talentos do esporte porque, por “empatia”, ninguém poderia ser melhor que ninguém. Pelo menos não teríamos a aberração de meninos que “se sentem meninas”, vencendo provas femininas, com recordes, como acontece hoje.


Você escuta que não existem mais campos de várzea e que por isso não revelamos mais atletas que combinam talento com malandragem e fizeram do Brasil, o país do futebol. A verdade está invertida. O que acontece é que não existe mais campo porque não existe a molecada para por o pé no barro, amigo. Eles estão preocupados em ter um brinco de diamantes que combine coma sobrancelha feita. A galera Neymar F. C.


A América não teria sido descoberta e teríamos muito ouro, que obviamente não serviria para nada, nas mão de índios barrigudos e de uma mulherada peluda debaixo do braço, que nem teria tido a oportunidade de saber o que seria um espelho.


Mas tem algo de bom nisso. Não teríamos tido duas guerra mundiais. Calma. Não porque a geração “flocos de neve” seja conciliadora. Não. Não é isso. É que na verdade, com seus cabelos verdes, azuis e rosa desbotado, eles estariam até hoje esperando receber uma nação como herança ou doação. Os verbos conquistar, invadir, lutar nem estariam no dicionário dessa galera que nasceu esgotada.


E que me desculpem os mimizentos, a vida foi feita para você “tomar” as coisas. Que não seja de alguém, óbvio. Mas ter ambição é sim, o que move a porra toda. Não é ganância. É a-m-b-i-ç-ã-o. É preciso, pelo menos, que se tenha sangue nos olhos para desejar algo melhor do que o que você tem.


Quem faz sucesso parado é estátua, em museu.


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