O descompasso das festas clandestinas com a vida

Em meio a 270 mil mortes e mais de 11 milhões de casos de Covid-19, seria de bom senso que todos respeitassem as regras de distanciamento e higiene

Por: Paulo Corrêa Jr  -  11/03/21  -  15:00
  Foto: Reprodução

Em meio a números assustadores de internação e óbitos pela COVID-19, seria de bom senso que todos respeitassem ao menos as regras de distanciamento e higiene. E isso, independente da cor de fase que nossas cidades estão classificadas.


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Porém, tenho me surpreendido com a quantidade de denúncias em relação a festas clandestinas. Algumas, escondidas em condomínios fechados, outras em plena rua, sem qualquer receio em relação a punição ou, pior ainda, sem qualquer preocupação quanto a transmissão do vírus e cuidados com a saúde de quem participa ou de seus próprios familiares. É impressionante o descaso de muitos em relação a esse assunto.


Até que estejamos todos vacinados, é importantíssimo que tenhamos ao menos o cuidado com ações básicas como o uso da máscara e a consciência em relação aos problemas que podem ser causados pelas aglomerações. O que falta para que as pessoas entendam isso? O que devemos fazer para que haja comoção em relação aos casos de mortes. Não bastam 270 mil mortes e mais de onze milhões de casos?


Alguma coisa tem que ser feita em relação a isso. Não podemos mais tolerar o descaso com um assunto tão sério e imediato para se tratado. Estou iniciando uma discussão com outros parlamentares para que possamos estudar formas de coibir legalmente e com severas punições, atitudes que desprezam a vida. Seja a própria ou alheia.


Se não existem regras rígidas, que criemos. Se existem e elas preveem punição, que sejam cumpridas o quanto antes pelo bem de todos.


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