O novo sempre vem

As eleições deste ano no Brasil contarão com, pelo menos, mais 1,6 milhão de eleitores. São jovens, na faixa entre 16 e 18 anos, cuja participação no pleito é facultativa. A boa notícia é que essa turma deixou claro que quer, sim, exercer o direito de escolher seus representantes para os próximos quatro anos.

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Idealizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (STE), a campanha Jovem Eleitor mobilizou a mídia e as redes sociais para estimular esse público a oficializar o título de eleitor. O chamado, ao que parece, foi bem-recebido.

Em março, o eleitorado apto a votar nessa faixa etária era de 1.051.184 eleitores; pulou para 1.622.732 em abril – o que significa um acréscimo de 54,3% no total. O número ainda pode ser maior, pois o prazo para regularizar a situação do documento só terminou no dia 4 deste mês.

Assim como a sociedade clama por novos nomes na política, é também importante contarmos cada vez mais com eleitores novatos no processo. Sangue novo. A situação de um país, de um estado ou município passa necessariamente pelos nomes que indicamos para nos representar nos poderes executivo e legislativo. Não adianta lavarmos as mãos e reclamar: todo cidadão tem como – e deve – ser parte determinante dessas escolhas.

A participação de todos é fundamental para apontarmos o caminho que queremos para o país – e a juventude, claro, também tem esse papel.