Aliás, a Equinor, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), escolheu a Unicamp em 2019 para abrigar um centro de pesquisa, com investimento de R$ 50 milhões, voltado à atuação da companhia no pré-sal.
Apesar do clamor estatizante questionar o plano de desinvestimentos da Petrobras, que faz a companhia se concentrar na porção mais rentável da Bacia de Santos, essa estratégia gera muitas possibilidades para São Paulo por atrair outras empresas do setor.
O exemplo mais claro é o da própria Equinor, antiga Statoil, formidável exemplo de companhia petrolífera cujos recursos colaboraram para a ascensão econômica norueguesa, antes considerada a parte “pobre” da Escandinávia. Procurada por
A Baixada Santista fez grandes planos para crescer com o setor de petróleo, o que não se consumou, havendo uma grande decepção. Porém, as autoridades não podem se conformar com os royalties, que serão crescentes, ainda mais pela expectativa de que o País precisa acelerar sua produção na Bacia de Santos para aproveitar as últimas décadas de predomínio do petróleo. Esses recursos indenizatórios pelo impacto local da indústria petrolífera precisam estar comprometidos com educação e saúde, não sendo vistos apenas como reforço de caixa das Prefeituras. Aliás, como são atrelados à volatilidade da cotação do barril, podem apresentar momentos de baixa receita.
Entretanto, a exploração do pré-sal ainda está em avanço e novas unidades de produção serão lançadas nesta década, o que reforça a ideia de que a região poderá faturar novos negócios.