De Moscou a Pequim, de trem

Viagem a bordo do Grande Expresso Transiberiano percorrerá 8 mil quilômetros entre as capitais russa e chinesa, durante 15 dias

Por: Da Redação  -  13/09/20  -  16:48
Durante a viagem, haverá seis pernoites no trem, que dispõe de três tipos de cabine
Durante a viagem, haverá seis pernoites no trem, que dispõe de três tipos de cabine   Foto: Divulgação

De Moscou a Pequim, ou o inverso, a bordo do lendário trem que corta a Sibéria e a Mongólia. Esta é a proposta da Flot Viagens para a retomada das viagens em 2021. O embarque no Grande Expresso Transiberiano, trem fretado exclusivamente para esta trip, acontece em Moscou, depois de dois dias visitando a magnífica Praça Vermelha, o Kremlin e outros atrativos icônicos da capital russa.


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Este é o ponto de partida da jornada de 8 mil quilômetros até Pequim, em trem privado que irá cruzar diversos cenários de florestas, lagos e pequenos vilarejos seguidos pelos Montes Urais, cortando a Sibéria e depois a Mongólia, antes de chegar à China.


No percurso, o trem faz paradas em diferentes localidades, como Ekaterimburgo, a capital dos Montes Urais, cidade fundada pelo Tsar Pedro I, que é também fronteira geológica entre a Europa e a Ásia, local ainda considerado sagrado, onde o czar Nicolau II e a família foram executados pelos Bolcheviques, em 1918.


Depois virão Novosibirsk, a terceira maior cidade da Rússia e a maior da Sibéria, seguida de Krasnoyarsk, bem ao centro da Sibéria. Na sequência vem Irkutsk, famosa pelo seu comércio com a Mongólia e a China, chamada Paris da Sibéria, graças à sua vida cheia de cores durante os tempos do Czar.


Maior reserva


O Lago Baikal, a maior reserva de água doce do mundo, é um dos momentos mais emblemáticos da viagem, com cruzeiro por suas águas azuis e límpidas e almoço típico.


Em Ulan Ude, a capital da chamada República Autônoma de Buriátia, da Federação Russa, há o encontro com os buriatas, grupo étnico próximo aos mongóis, uma mistura de culturas e religião surpreendentes e ponto de encontro entre o Leste e o Oeste.


Ulaan Baatar, a capital da Mongólia, é a última parada do Grande Expresso Transiberiano. Lá, o grupo ficará por três dias descobrindo a diversidade cultural do país, desde os tempos de Gengis Khan até hoje, em passeios organizados, antes do voo para Pequim, também incluído na viagem. Já na capital chinesa, são dois dias completos, com passeios agendados que vão da Grande Muralha à Cidade Proibida e também a restaurante para provar o pato laqueado de Pequim. A mesma viagem pode ser feita começando em Pequim, rumo a Moscou.




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