Travesti e morador de rua são presos por tentarem matar segurança de padaria em Santos
Vítima foi esfaqueada no peito durante uma briga na frente do estabelecimento, localizado no bairro Aparecida
Um morador de rua foi preso após ter esfaqueado um segurança de uma padaria em Santos. Segundo informações da polícia, uma travesti ajudou o suspeito a cometer o crime e também foi detida. O profissional passou por atendimento médico e passa bem.
O caso ocorreu na noite de domingo (7) em uma padaria localizada na Avenida Dr. Epitácio Pessoa, no bairro Aparecida. Em relato para a polícia, o segurança afirmou que teve um desentendimento com o morador em situação de rua, de 41 anos, após o segundo querer entrar no comércio para pedir comida. Após a discussão inicial, ele foi embora.
Pouco tempo depois, o morador de rua voltou à frente da padaria acompanhado de duas travestis. Segundo o segurança informou para a polícia, o trio tirou satisfação e tentou agredi-lo.
Durante a luta corporal, segundo relatos da vítima, uma das travestis segurou o profissional e, o morador de rua, deu um golpe de faca no peito da vítima, fugindo logo em seguida. Funcionários da padaria acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que removeram o segurança para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste, onde a vítima foi atendida e liberada.
Equipes da Polícia Militar, após serem notificados da ocorrência, passaram a fazer patrulhamento pela região em busca dos suspeitos. Em determinado momento, eles encontraram o trio na Avenida Alameda Saldanha da Gama. Na abordagem, a PM encontrou uma faca de cozinha com o morador de rua. Ele confessou o crime à polícia, enquanto que as travestis negaram qualquer participação.
Os três suspeitos foram encaminhados para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos, onde o caso foi registrado pelo delegado de plantão. Depois de ser liberado na UPA, o segurança compareceu no DP e reconheceu o morador de rua e uma das travestis de participarem no ataque. Ambos receberam voz de prisão e seguem à disposição da Justiça. A segunda travesti não foi reconhecida na tentativa de homicídio e, por essa razão, foi liberada.
