Polícia Federal vai à casa de prefeito e em prefeitura durante operação na Baixada Santista
Agentes apuram possível irregularidade em contratação na área da saúde
Atualizado em 11/08/22 - 14:27
A Prefeitura de Cubatão foi alvo de uma ação da Polícia Federal nesta quinta-feira (11), que fez parte da Operação Rio da Serra. As investigações apuram possível origem ilícita em contratação feita na área da Saúde, por meio de licitação. A Administração Municipal afirmou que todos os esclarecimentos vêm sendo prestados.
A investigação começou depois que a PF recebeu elementos que apontavam irregularidades em uma licitação. As diligências foram feitas com o objetivo de combater possíveis crimes de desvios de dinheiro público envolvendo verbas federais.
Houve o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão, sendo dois em Cubatão, um em Santos e outro em São Paulo. Além do Paço Municipal, os policiais também foram no endereço residencial do prefeito Ademário Oliveira (PSDB).
Os investigados podem responder por crimes de peculato, fraude em licitação e associação criminosa. Somadas, as penas dos crimes citados podem chegar a 20 anos.
UPA Jardim Casqueiro
Em nota, a Prefeitura de Cubatão informou que a diligência da PF refere-se a um mandado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para apurar o contrato junto ao Instituto Medicina, Saúde e Vida (IMSV), organização social gestora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Casqueiro. A entidade atuou no município por seis meses no início de 2017.
Segundo a Prefeitura, a operação não tem caráter corruptivo e não houve a necessidade de recolher documentos, computadores e equipamentos dos locais diligenciados.
"A Administração Municipal ressalta que, desde que assumiu o primeiro mandato, em 2017, o prefeito vem prestando todos os esclarecimentos devidos sobre o referido processo, que continuará sendo acompanhando pelos profissionais jurídicos nomeados no processo legal", diz em nota.
Por fim, a Prefeitura de Cubatão disse que o prefeito Ademário Oliveira segue despachando normalmente em seu gabinete e se coloca à disposição da sociedade para manter a transparência das informações.
