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Polícia

Idosa sofre sequestro relâmpago e perde R$ 10 mil em Santos: 'Não sabia se iria viver'

Criminosos fizeram a vítima parar o carro gritando que o pneu estava soltando fumaça em rua movimentada do Campo Grande

ATribuna.com.br

4 de maio de 2023 às 07:18
Caso aconteceu na Rua Carlos Gomes, no Campo Grande

Caso aconteceu na Rua Carlos Gomes, no Campo Grande ( Foto: Matheus Tagé/AT/Arquivo )

Uma idosa, de 67 anos, foi vítima de um sequestro relâmpago orquestrado por, pelo menos, três homens e teve mais de R$ 10 mil levados na manhã da última quinta-feira (27) no meio da Rua Carlos Gomes, no Campo Grande, em Santos. A mulher conta que ficou traumatizada com a ação criminosa.

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Em entrevista para A Tribuna, a vítima - que optou por não se identificar- conta que o caso aconteceu por volta das 11h30 em meio à rua movimentada. Tudo começou com um homem informando que o carro em que a idosa dirigia tinha perdido uma peça, mas ela continuou em direção a algum posto de gasolina para parar.

Em seguida, outro homem gritou para a vítima parar que o pneu do carro estaria soltando uma fumaça. Assustada com a situação, a idosa parou o veículo e foi encurralada pelos criminosos. “Quando eu saí, entrou um rapaz atrás e me empurrou para o banco do passageiro e outro ficou no meu banco”.

Dentro do carro, a mulher conta que os criminosos pediram para ela passar a senha do cartão em uma máquina. “Me acalmei e coloquei (a senha). Ele colocou o valor que queria. Ele pegou R$ 4,6 mil do meu débito e mais 4 mil e pouco no crédito”.

Com medo do que poderia acontecer, a mulher explica que foi liberada após 50 minutos dentro do carro. Foi quando o banco teria bloqueado os cartões. Após pedir para ser solta, a idosa conta que os criminosos pediram para ela aguardar dez minutos, enquanto saíam, para ela se retirar.

Além deste pedido, os sequestradores reforçaram que a vítima estava sendo observada por outro comparsa que aguardava de moto observando o crime. A idosa conta que viu esse homem próximo ao carro.

Agora reforça que está lutando pelo ressarcimento do dinheiro retirado no cartão de débito pelo banco, pois no crédito já conseguiu. Também explica que luta contra os traumas que ficaram pela ação criminosa.

“Não durmo direito. Minhas amigas me fizeram dirigir. Afetou muito minha parte emocional, quando olho para os meus netos e minha filha, eu choro. Preciso fazer uma terapia, pois não sei se vou conseguir esquecer isso. Eu não sabia se iria viver ou não”, conta.

A vítima não sabe dizer se eles estavam armados durante o crime. Apenas diz que ouvia a seguinte ameaça: “Se você não colocar a senha certa, vai ser pior para você”.

“Fiquei numa situação que até hoje estou nervosa. Dormi e quebrei um dente, de tão tensa. Não consigo esquecer. Era um homem grande, dentro do meu carro e outro atrás. Não sei se tinha arma, mas ele ficava no meu cangote”, conclui.

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