Homem é suspeito de matar e enterrar mulher em São Vicente

Corpo foi achado na moradia do suspeito, no México 70, na Vila Margarida, e seu paradeiro é ignorado

Por: Eduardo Velozo Fuccia  -  12/02/19  -  11:32
Corpo foi encontrado enterrado dentro de uma residência no México 70, em São Vicente
Corpo foi encontrado enterrado dentro de uma residência no México 70, em São Vicente   Foto: Divulgação

Suspeito de matar uma mulher e enterrar o corpo, em São Vicente, Leandro Pereira da Silva, o 'Magreza' ou 'Paraná', de 34 anos, teve a prisão preventiva decretada e está foragido.


A ordem de captura foi expedida pelo juiz Alexandre Torres de Aguiar, da 1ª Vara Criminal de São Vicente, a pedido do delegado Luiz Fernando Salvador, do 2º Distrito Policial do município, no bairro Cidade Náutica.


A equipe de Salvador e do investigador Jorge Villar apurava o desaparecimento de Andressa Elizabete Jesus da Cruz, de 28 anos, e descobriu o cadáver enterrado na casa de Magreza.


A mulher foi vista pela última vez no dia 10 de novembro de 2018. Na ocasião, ela saiu de casa, na Avenida Brasil, na comunidade México 70, na Vila Margarida, onde morava com o seu companheiro.


Sem revelar o destino, a vítima não retornou, e a sua família registrou boletim de ocorrência de desaparecimento dois dias depois. Andressa e o companheiro tinham relacionamento harmônico. Por isso, não se desconfiou desse homem.


“Conversamos com várias pessoas e soubemos que Andressa, em julho do ano passado, teve um celular supostamente furtado por Magreza. O companheiro dela chegou a se dirigir à moradia do suspeito para cobrar a devolução do aparelho, mas não o achou”, disse Villar.


Testemunha protegida


Após matar Andressa, Magreza enterrou corpo da vítima dentro de sua casa na Vila Margarida, diz polícia
Após matar Andressa, Magreza enterrou corpo da vítima dentro de sua casa na Vila Margarida, diz polícia   Foto: Divulgação/Polícia Civil

Com o aprofundamento das investigações, os policiais civis identificaram uma testemunha. Com a garantia de ter o nome mantido em sigilo, ela revelou que, na data do sumiço, Andressa teria saído de casa para cobrar de Magreza o celular furtado.


A testemunha protegida também cogitou a hipótese de a vítima ter sido morta e enterrada no barraco do suspeito. A moradia fica na Rua Monsenhor João Batista de Carvalho, e apresentava aspecto de abandono quando ali chegaram os policiais.


“Magreza está em lugar ignorado. Ele deixou na casa documentos e roupas. A impressão é a de que fugiu do local rapidamente. Ao vermos uma parte do chão com terra remexida, iniciamos a escavação e encontramos o corpo”, detalhou o investigador Villar.


O cadáver estava em adiantado estado de decomposição. Porém, no Instituto Médico Legal (IML) de Santos, ele foi reconhecido como sendo de Andressa por uma irmã, porque a vítima tem o nome da mãe delas (Sueli) tatuado no pescoço.


O encontro do corpo ocorreu no dia 18 de dezembro, mas a Polícia Civil só agora divulgou o esclarecimento do caso, porque aguardava a decretação da preventiva de Leandro, bem como esgotar as tentativas de localizá-lo.


Acredita-se que o suspeito de homicídio e ocultação de cadáver tenha fugido para o Paraná, seu estado de origem. Informações sobre o seu paradeiro devem ser dadas à Polícia Civil (197), à Polícia Militar (190) ou ao Disque-denúncia (181). Não é preciso se identificar.


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