Banco do Brasil vai fechar 2 agências, diz sindicato

Entidade afirma que plano de reorganização do banco deve demitir 50 bancários; estatal não confirmou informação de sindicalista

Por: Júnior Batista  -  13/01/21  -  23:01
Agência na R. Dom Pedro II: BB quer economizar R$ 2,7 bi com agências e demissão voluntária
Agência na R. Dom Pedro II: BB quer economizar R$ 2,7 bi com agências e demissão voluntária   Foto: Alexsander Ferraz/AT

O plano de reorganização do Banco do Brasil deverá fechar duas agências em Santos com pelo menos 50 demissões, segundo o Sindicato dos Bancários de Santos e Região. Em todo o País, o BB prevê fechar 112 agências e demitir 5 mil. Procurada, a assessoria de imprensa do BB forneceu dados do plano nacional, mas não confirmou o fechamento das duas agências e as 50 demissões.


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As agências no Centro (Rua Dom Pedro II, 49) e o posto de atendimento no Embaré (Av. Almirante Cochrane, 47) deixarão de funcionar até o meio do ano, segundo a presidente do sindicato, Eneida Figueiredo Koury. A agência Estilo, que funciona no mesmo endereço, continua funcionando, segundo ela. “O banco nem espera acabar pandemia, voltar a trabalhar, regularizar a vida dos funcionários e clientes e já lança um plano com a preocupação de reduzir custos, como se fosse um banco privado”, afirma.


Economia esperada


Com o plano, o BB quer economizar R$ 2,7 bilhões até 2025. Segundo Eneida, a maioria dos funcionários que ficarão excedentes é de escriturários, que vêm atendendo como se fossem gerentes nas agências, pois os gerentes estão ficando em escritórios do banco, como acontece na Rua XV de Novembro, no Centro de Santos.

“Trinta e dois escriturários ficarão excedentes, ou seja, o atendimento nas agências será prejudicado e ficará mais lento, além dos gerentes, que terão carteira maior para cuidar”, diz. Eneida afirma que o BB “age como se fosse banco privado”. “Há locais, pelo país, que ficarão sem agências físicas, só postos de atendimento”, diz.


Segundo Eneida, o perfil 'privatista' do banco chegou aos investimentos. “Há investimentos no entorno de R$ 3 milhões para escritórios de classe alta, o que demonstra qual o público o banco quer”, diz. “Faremos plenária ainda nessa semana, inclusive a partir da mobilização nacional, para começar a discutir, inclusive, possíveis ações judiciais, além das ações políticas”, conclui.


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