Homens e mulheres têm reações diferentes às mudanças no corpo com o passar do tempo

ATribuna.com.br traz mitos e verdades sobre a menopausa e apresenta os sintomas mais comuns da andropausa; confira

Por: Júnior Batista & Da Redação &  -  14/02/21  -  11:24
Os números atuais estão inferiores aos da semana epidemiológica, quando houve pico de mortes
Os números atuais estão inferiores aos da semana epidemiológica, quando houve pico de mortes   Foto: Matheus Tagé/AT

A queda na produção dos hormônios sexuais ocorre de forma diferente para homens e mulheres, mas ambos devem ficar atentos aos sinais que o corpo dá e não demorar a agir para reduzir danos. Nos homens, a redução da testosterona é gradativa, enquanto as mulheres precisam lidar com uma mudança abrupta envolvendo o estradiol.


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De acordo com Larissa Garcia Gomes, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP), a queda dos hormônios sexuais causa a diminuição da massa muscular e aumento da gordura corporal, “principalmente da gordura visceral, no abdômen”.


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Com isso, aumentam os fatores de risco cardiovascular, como diabetes, aumento do colesterol e pressão arterial. “A queda desses hormônios está associada à diminuição da massa óssea, o que traz como consequência o aumento do risco de osteoporose, mais frequente em mulheres”.


Segundo o ginecologista e obstetra Fernando Prado, também especialista em reprodução humana, todas as mulheres nascem com uma quantidade de óvulos para a vida fértil. Com o passar dos anos e devido ao envelhecimento ovariano, o número diminui gradualmente. Trata-se da perda da saúde reprodutiva dos ovários e óvulos, associada ao declínio no número de folículos, liberados no ciclo menstrual.


“Toda mulher nasce com um número determinado de folículos, em torno de 1 a 2 milhões, e isso vai diminuindo ao longo da vida. A mulher entra na adolescência com 500 mil folículos na reserva ovariana”.


De acordo com a SBEM-SP, os homens podem percebem sintomas semelhantes aos da menopausa dos 40 aos 55 anos. Contudo, diferentemente das mulheres, eles não têm uma sintoma específico, como a interrupção da menstruação, para marcar a transição.


Mais cedo?


No caso das mulheres, segundo Larissa, é mito que a menopausa esteja acontecendo mais cedo. “Apesar da idade da primeira menstruação tender a ocorrer mais cedo, a idade da menopausa tem se mantido estável por décadas: 51,5 anos”.


Também há pouca evidência de que o desgaste emocional no dia a dia interfira. “Mas é claro que o estresse pode alterar os hormônios da hipófise, que controlam os ovários. Dessa forma, a mulher pode parar de menstruar”.


Exercícios


A atividade física é fundamental para a manutenção das massas muscular e óssea, segundo a endocrinologista. “Uma boa massa muscular garante força, boa funcionalidade às atividades cotidianas e prevenção de quedas e fraturas”.


Uma boa dieta - com ingestão de proteínas, leite e derivados - é fundamental para manter a quantidade ideal de cálcio no organismo e os ossos saudáveis. Evitar o excesso de gorduras saturadas e açúcar é fundamental para driblar o ganho de peso, que ocorre na forma de gordura visceral.


Uma boa noite de sono também é importante, por isso a insônia na menopausa precisa ser tratada. Aos fumantes, um último recado de Larissa. “O cigarro está associado ao adiantamento da idade da menopausa e piora os sintomas. Por isso, deve ser evitado”.


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