Santos aguarda rival na decisão e pode mandar jogo da final em São Paulo

O presidente Marcelo Teixeira manifestou o desejo de atuar na Capital; Carille disse que decisão será em conjunto

Por: Régis Querino  -  28/03/24  -  00:07
Atualizado em 28/03/24 - 00:12
A torcida santista lotou a Neo Química Arena na semifinal contra o Bragantino
A torcida santista lotou a Neo Química Arena na semifinal contra o Bragantino   Foto: Reprodução Twitter Santos FC

O Santos aguarda a definição do rival na final do Paulistão nesta quinta (28), entre Palmeiras e Novorizontino, para decidir onde vai mandar a partida a que tem direito na decisão. Segundo o técnico Fábio Carille, a escolha será tomada em conjunto com a direção do clube, mas o presidente Marcelo Teixeira disse, após a vitória sobre o Red Bull Bragantino, na Neo Química Arena, na noite desta quarta (27), que a preferência é atuar na Capital.


"Vamos aguardar a definição de quem será o finalista. Temos que aguardar o outro finalista para resolvermos bem essa situação. O Santos, se puder fazer essa decisão antecipada, vamos fazer desde já e vamos jogar em São Paulo", disse Marcelo Teixeira.


A definição, no entanto, será feita apenas nesta sexta (29), após a realização do Conselho Técnico na Federação Paulista de Futebol.


Na coletiva após a semifinal contra o Bragantino, o técnico Fábio Carille não manifestou preferência, deixando a definição para uma decisão conjunta entre comissão técnica, elenco e direção santista.


“Não foi falado sobre isso ainda, não deu tempo de discutir sobre isso. Não só eu como os jogadores, daqui para frente, vamos honrar a camisa onde for. Vamos esperar a definição do finalista para decidirmos, em conjunto, o que é melhor para o Santos”.


Possibilidades


Caso o Palmeiras avance à final, o Santos terá o mando do primeiro dos dois jogos da decisão, ficando o Alviverde com o direito de decidir em casa, por ter melhor campanha ao longo do campeonato.


Mas se o outro finalista for o Novorizontino, o Peixe fará a primeira partida como visitante, decidindo a taça com o mando de jogo.


Mudança de comportamento


O treinador falou sobre a mudança de postura do Santos na partida decisiva diante do Bragantino, já que o time vinha de uma sequência de cinco jogos ruins, com duas derrotas e uma classificação à semifinal apenas nos pênaltis, contra a Portuguesa, time que teve uma das piores campanhas do Paulistão.


“Contra a Portuguesa nós tivemos dificuldade de furar o bloqueio, acelerando muito as jogadas. Não tivemos paciência para rodar a bola, buscar outros caminhos para chutar no gol. Poderíamos ter feito mais. (Temos) Um grupo experiente, muitos resolvidos na vida, mas com fome de conquistar”.


O treinador também frisou a mudança de comportamento do Santos em relação ao jogo anterior contra o Bragantino, quando o time foi dominado e perdeu por 1 a 0, em Bragança Paulista, na primeira fase do Paulistão.


“O respeito ao adversário foi muito importante, é uma equipe que só perdeu o Léo Ortiz. Hoje é o 14º jogo desse grupo (do Santos), tinha que haver entendimento dentro de campo, saber que tínhamos de nos ajudar. O que me deixou chateado do jogo de Bragança foi, talvez, o comportamento de um time já classificado. Fiquei bastante incomodado, mas por outro lado, quando precisou esse grupo deu uma resposta boa. Já que estamos na final vamos brigar pelo título”.


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