Cuca diz que vitória serve de motivação para a Libertadores e nega fraude

'Querem tirar o foco do pênalti não dado', disse o técnico do Peixe sobre o duelo contra o Boca Juniors

Por: Bruno Lima  -  10/01/21  -  22:58
  Foto: Ivan Storti/Santos FC

O técnico Cuca optou por começar o clássico contra o São Paulo com Lucas Braga como único titular. E a decisão resultou na primeira vitória em clássicos da temporada, justamente contra o líder do Brasileirão, por 1 a 0. Para o treinador, esses três pontos têm que motivar para quarta-feira, mas sem qualquer deslumbramento.


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Quarta-feira, às 19h15, o Santos recebe Boca Juniors na Vila Belmiro pelo confronto de volta das semifinais da Libertadores. Se vencer, o Peixe estará na decisão da principal competição do continente.


“Nós já tivemos uma derrota de 4 a 1 para o Flamengo antes de jogar contra o Grêmio, pela Libertadores. Naquela ocasião, também preservei os titulares e assumi a responsabilidade daquela derrota. Dias depois jogamos bem contra o Grêmio e ganhamos. Hoje, essa vitória tem que servir de combustível, mas sem tirar os pés do chão. Fazia tempo que não vencíamos um clássico, cerca de 15 meses, mas vencemos na casa do adversário e é muito complicado vencer aqui. Vamos comemorar com bastante naturalidade e começar a trabalhar amanhã o confronto de quarta-feira, que é muito importante para nós", disse o treinador em entrevista coletiva após o jogo.


Já com o pensamento voltado para o duelo diante dos argentinos, Cuca tratou de responder os argentinos que suspeitavam do fato de o Santos ter atuado em Buenos Aires já sabendo que John e Wagner Leonardo estavam contaminados com o novo coronavírus.


“Eu não vi eles falarem isso, mas escutei uns burburinhos de que a gente sabia que os meninos estavam com covid-19 e mesmo assim colocamos para jogar. Isso não é verdade. Todos nós fizemos os exames da Conmebol e os resultados foram negativos. Ninguém joga sem esses testes. A vigilância sanitária da Argentina fez os testes dela para voltarmos ao Brasil e lá constataram-se os casos positivos. Isso significa que eles podem ter pego na viagem ou na própria Argentina. Li também que eles estavam tentando fazer relação disso com o fato de não termos descido para o vestiário no intervalo. O que tem a ver uma coisa com a outra? O vestiário é longe e faço isso com regularidade.


Não existe isso de que não fomos para o vestiário porque sabíamos dos casos de covid-19”, desabafou o técnico santista.


“Estou há 35 anos no futebol e isso é um pouco para tirar o foco do pênalti que não foi dado, para jogar esse foco em uma pressão que, no futuro, eles podem querer usar nos bastidores. Mas nós temos tudo regularizado. Eu jamais faria qualquer tipo de falcatrua. Eu tive covid-19, fiquei quatro dias em UTI, perdi o meu sogro por causa da covid-19. Então, eles podem ficar despreocupados que jamais tentaria tirar proveito de um negócio desses e prejudicar qualquer jogador”, finalizou.


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