Artigo: Por que ser prefeito? - Pelo candidato a prefeito de Santos Tanah Correa

Candidato pelo Cidadania conta por que decidiu candidatar-se à vaga de chefe do executivo de Santos

Por: Da Redação  -  07/10/20  -  12:06
  Foto: Divulgação

Tanah Correa
Cidade: Santos
Partido: Cidadania
Número: 23


Santos precisa de um gestor humanista


Como pode Santos ter um IDH superior à média nacional e o melhor saneamento do País se falta infraestrutura básica nos morros, cortiços e comunidades, como Caruara e Ilha Diana, onde as crianças não conseguem estudar por conta de sinal fraco de internet? De que adianta termos o maior jardim de praia do mundo e, por outro lado, a maior favela em palafitas da América Latina?     


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Quero ser prefeito para assumir essa realidade e trabalhar para mudá-la. Minha mãe dizia: "por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento". É preciso acabar com a miopia estética. O olhar tem que ser humano. Governar de baixo para cima. Quero Santos para todos e não só para quem mora no lado praia.


Zeladoria é preciso, obras desnecessárias e eleitoreiras não. Não quero mais ver o munícipe mudando de cidade porque a vida aqui não se sustenta por conta do aluguel mais caro da Baixada Santista. O VLT não pode ser a linha divisora de duas realidades e seu traçado deveria ligar São Vicente a Santos pela Av. Nossa Senhora de Fátima.


É preciso um projeto de moradias populares nos prédios antigos do Centro. Uso duplo: moradia e comércio, proporcionando menos gastos com alimentação, transporte e gerando movimento à noite, melhorando a segurança.


Se o santista me conceder quatro anos à frente do Palácio José Bonifácio, providenciarei um Censo Humanitário, em parceria com uma universidade pública, nos cortiços, morros e Zona Noroeste. Promoveremos ações urgentes para melhorar a qualidade da vida desses santistas; transporte público eficiente; e saúde preventiva. 


Aperfeiçoaremos os albergues e centros de reabilitação humana. Combateremos a exploração infantojuvenil com equipes de rua. Repaginaremos os centros para pessoas em situação de rua e acolheremos o trabalhador da reciclagem, inserindo-os em projetos sociais. Incentivaremos as cooperativas.  


Ruas de lazer em todos os bairros. Centros humanitários nas comunidades servirão para desenvolvermos projetos e resolvermos problemas pontuais.   


Escolas municipais serão centros de convivência social e cidadania, abertas nos finais de semana para apresentações culturais, cursos rápidos profissionalizantes, promoção de saúde e eventos esportivos para toda a família. Criaremos centros de alimentação a preços acessíveis em parceria com feirantes e mercados. Estimularemos o comércio local e a economia criativa. Todos os grandes projetos passarão pela aprovação popular. O santista terá como apresentar sugestões e governaremos juntos a Santos Humanista.


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