Artigo: Por que ser prefeito? Pelo candidato a prefeito de Praia Grande Professor Mauricio

Candidato pelo PT conta por que decidiu concorrer à vaga de chefe do Executivo de Praia Grande

Por: Da Redação  -  23/10/20  -  13:10
Professor Maurício concorre à Prefeitura de Praia Grande pelo PT
Professor Maurício concorre à Prefeitura de Praia Grande pelo PT   Foto: Divulgação

Professor Mauricio
Cidade: Praia Grande
Partido: PT
Número: 13


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Mais oportunidade sem desigualdade


Praia Grande costumava ser meu destino em alguns finais de semana na infância e adolescência. Vinha com minha mãe e irmãs para casa de um tio. Enquanto elas preferiam o banho de mar, eu gostava mesmo dos mergulhos no Rio Itinga, que fica no Solemar. Esses passeios, e o contato tão intenso com a natureza, alimentaram o devaneio do menino da periferia de Guarulhos de morar no Litoral. Um sonho que só consegui realizar já adulto e que deu abertura para muitas outras aspirações.


Conheci a Praia Grande dos anos 1990 e vi toda a transformação que ela sofreu. De patinho feio da Baixada Santista à Cidade mais promissora da região, um Município que recebe anualmente cerca de seis mil novos moradores – de todas as faixas sociais.


O crescimento acelerado da Cidade sem um planejamento adequado fez com que divisões fossem visivelmente criadas. O Município é separado por uma pista e quem mora lado praia tem uma vida totalmente distinta daqueles que vivem na região que leva à Serra do Mar. É como água e vinho, branco e preto, yin e yang. A dualidade social de uma sociedade desigual.


Isso precisa mudar. Quero ser prefeito de Praia Grande para criar pontes de inclusão e introduzir a população que mora na Cidade no orçamento do Município. Para criar o orçamento participativo e incentivar o povo a decidir sobre como devemos investir a verba pública dentro de nossas cinco principais prioridades, que são educação, saúde, geração de emprego, mobilidade urbana e segurança.


Quero ser prefeito para mostrar à população que vive em vulnerabilidade social que a esperança não é utopia. Nasci nordestino, descendente de índio e pobre. Conheci na pele a exclusão social e tive que lutar muito para realizar os sonhos do menino órfão que começou a vender doces nos trens de São Paulo, antes mesmo de ter idade para frequentar a escola.


Ainda adolescente ajudei outras pessoas a lutar pela realização dos seus próprios sonhos e pela garantia de seus direitos. Só conheço o caminho da luta, da sobrevivência e da mobilização para que sonhos sejam sonhados e as metas, alcançadas.


São quase três décadas agindo para que políticas públicas sejam consolidadas para aqueles que mais necessitam. O Mauricio que sonhava em morar na praia e ser atleta hoje vive na terceira maior cidade da Baixada Santista, é professor de Educação Física e trabalha para que outros jovens tenham a chance de sonhar em ser o que quiserem ser.


Minha meta é uma só: criar oportunidades para que a população praia-grandense tenha a chance de viver com menos desigualdades e mais oportunidades.


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