Artigo: Por que ser prefeito? Pelo candidato a prefeito de Cubatão, Fábio Mello

Candidato a prefeito pelo PSOL conta por que decidiu concorrer à vaga de chefe do Executivo de Cubatão

Por: Da Redação  -  28/10/20  -  12:30
Candidato a prefeito pelo PSOL conta por que decidiu concorrer à vaga de chefe do Executivo
Candidato a prefeito pelo PSOL conta por que decidiu concorrer à vaga de chefe do Executivo   Foto: Divulgação

Fábio Mello
Cidade: Cubatão
Partido: PSOL
Número: 50


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Acredite, o povo pode governar!


Cubatão é um retrato 3x4 do Brasil. Vivemos em uma Cidade que produz muita riqueza e quem produz toda essa riqueza é a classe trabalhadora. E tudo que aqui geramos é mais do que suficiente para fazer do nosso Município um ótimo lugar para se viver.


Mas, assim como acontece em nosso país, a arrecadação bilionária fruto dessa riqueza não chega a quem mais precisa. 


Com isso, não geramos emprego, não oferecemos serviço público de qualidade e sequer cuidamos das nossas praças, ruas e iluminação.


É por isso que sou candidato a prefeito em 2020. Quero construir um governo para a maioria e para colocar a periferia no centro, investindo no que realmente é importante para os mais vulneráveis.
É inadmissível que Cubatão, com arrecadação de mais de R$ 1 bilhão só em 2019, siga sendo um Município marcado pela desigualdade social e miséria. 


Um retrato disso é que, desde o início da pandemia, sabemos que ao menos 25 mil cubatenses tiveram de recorrer ao auxílio emergencial. Ou seja, praticamente 20% da Cidade. São pessoas desempregadas, autônomas, informais e os chamados microempreendedores individuais sem renda fixa.


Nos últimos cinco anos, como dirigente sindical petroleiro, na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), dediquei a maior parte dos meus dias justamente a lutar em defesa desse setor da sociedade: os excluídos, os oprimidos e os explorados. Se hoje nosso povo está nessa situação, de profundo desamparo e sofrimento, é porque todas as medidas aplicadas para “tirar o País da crise” se revelaram um engodo.


A Lei da Terceirização e as reformas trabalhista e da Previdência só serviram para piorar a nossa vida e preservar os privilégios e lucros da elite.


Foi lutando contra os efeitos dessas medidas, como o desemprego, os calotes e retiradas de direitos, que transformamos Cubatão na cidade da resistência operária. Mas em nenhuma dessas lutas tivemos o apoio daqueles que, de quatro em quatro anos, juram representar os anseios do povo.


Sou candidato porque tenho a convicção de que Cubatão, uma cidade operária, merece sim ser governada por um operário. Um operário que tem como vice o professor Hamilton Moreira, igualmente um lutador.


Nossa coligação não foi construída em reuniões de gabinete, mas sim no calor da luta. Por isso, nos apresentamos como opção para que o cubatense não precise mais depositar o seu voto em quem vira as costas para nós quando mais precisamos. 


Naqueles que, sem exceção, já estiveram ou estão no Governo Municipal e na Câmara. Acredite, o povo pode governar!


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