Morador encontra corpo estranho em molho de tomate em São Paulo: ‘Pensei que era rato’; VÍDEO
O pedreiro Doriedson Martins levou um susto ao preparar uma macarronada neste domingo
Atualizado em 20/11/23 - 14:01
O preparo de uma macarronada de fim de semana, neste domingo (19), tornou-se um grande susto para o pedreiro Doriedson de Borba Martins, morador do Jardim Yolanda, em Miracatu, no Vale do Ribeira. Isso porque, segundo ele, quando fazia o prato, um corpo estranho, que estava dentro do saco de molho de tomate, caiu dentro da panela com macarrão.
O molho de tomate, de acordo com Doriedson, havia sido aberto no sábado (18), após ser comprado em um mercado no Centro da cidade. “No sábado, eu e minha filha de 8 anos comemos macarrão que tinha sido preparado com esse molho”, conta.
No dia seguinte, quando Doriedson foi fazer o almoço de domingo, se assustou: “Fui temperar mais um pouco de macarrão e, aí, caiu esse corpo estranho, que pensei que era uma pele de rato cheia de larvas em volta. A minha preocupação maior é que chegamos a consumir o produto (no dia anterior)”, relata.
Corpo estranho pode ser fungo
Em nota, a Fugini Alimentos, fabricante do molho de tomate consumido por Doriedson e a filha, esclarece que o corpo estranho encontrado tem todas as características de um bolor, com base nas imagens obtidas pela reportagem de A Tribuna e enviadas à empresa. A fabricante informou, ainda, que não recebeu, até o momento, nenhum contato do cliente via Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou canais de atendimento.
Em relação ao aparecimento de bolor, a empresa afirma que a causa é a danificação da embalagem, que pode ser imperceptível a olho nu, devido ao manuseio incorreto durante transporte e/ou no armazenamento nos pontos de distribuição e venda.
A Fugini Alimentos esclarece também que toda a produção, enchimento e fechamento das suas embalagens (sachê) de molho de tomate é totalmente automatizada. “Por não conter conservantes e ser um produto totalmente natural, a entrada de ar pela danificação da embalagem pode causar a contaminação do produto e, consequentemente, o surgimento do bolor”, diz a empresa.
Ainda segundo a fabricante, o surgimento do bolor pode ocorrer, também, pelo armazenamento por período incorreto na geladeira. Após a abertura do produto, o consumo deve ser realizado em até um dia.
Por fim, a Fugini Alimentos reforça que possui compromisso contínuo com a segurança alimentar e qualidade de seus produtos.
Supermercado
Procurado, o supermercado onde o molho foi comprado, localizado no Centro da cidade, esclareceu que, nessas situações, o cliente deve ser orientado a preservar a embalagem e ligar para o SAC da empresa fabricante, informando a situação para que a troca do produto possa ser realizada.
O supermercado deixou claro que, em situações como essa, não há responsabilidade do estabelecimento, visto que esse produto é industrializado e, dessa forma, embalado pelo fabricante.
O comércio afirmou, ainda, que os produtos que coloca à venda são todos bem conservados e armazenados. O estabelecimento também se colocou à disposição do cliente para solucionar dúvidas através de seus canais digitais.
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