Mutirão de combate à dengue em Santos visita 928 imóveis no Estuário

Em um dos locais, na Rua José Olivar, os agentes de combate a endemias de Santos flagraram uma caixa d’água cheia de larvas de mosquito Aedes aegypti

Por: Por ATribuna.com.br  -  13/08/20  -  01:05
Agentes vistoriam caixa d'água na Rua José Olivar
Agentes vistoriam caixa d'água na Rua José Olivar   Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos

A prefeitura de Santos vistoriou 928 imóveis, nesta quarta-feira (12), durante um mutirão de combate à dengue, no bairro Estuário. Em um dos locais, na Rua José Olivar, os agentes de combate a endemias de Santos flagraram uma caixa d’água cheia de larvas de mosquito Aedes aegypti. O equipamento apresentava frestas que impediam a sua completa vedação e, consequentemente, atraía fêmeas de mosquito para ali depositarem os seus ovos.


A equipe aplicou sal grosso na cisterna que, segundo o proprietário, era utilizada para armazenamento da água da chuva, captada a partir de uma ligação direta com a calha do imóvel. O responsável informou que desativará a caixa d’água. Para isso, terá que aguardar o tempo necessário para o sal grosso matar as larvas (uma semana), para então escoar a água - antes deste tempo, estaria apenas transferindo as larvas de um lugar para outro, não impedindo a sua evolução para a fase adulta.


Os agentes retornarão daqui a uma semana para verificar. Caso a desativação não seja realizada, o proprietário será intimado pela Prefeitura a tomar as devidas providências.


Ao todo, 30 agentes participaram do mutirão. O Estuário registra um caso de dengue neste ano, porém o bairro se encontra em estado de alerta pela Secretaria de Saúde, devido à alta infestação de Aedes aegypti, identificada pela captura de fêmeas nas armadilhas espalhadas pela Prefeitura nas últimas quatro semanas.


Este foi o 12º mutirão realizado pela Secretaria de Saúde em 2020. Nas ações anteriores, 596 focos com larvas de mosquito foram eliminados pelos agentes.


Em relação às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, Santos contabiliza 118 casos de dengue e 21 de chikungunya. Não há registro de zika neste ano. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu na década de 1940.


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