Especialista diz que marketing deve integrar mídias

Em entrevista, Marcel Moraes conta que ao notar que os encontros eram todos fora da Cidade, resolveu trazer a visão do mercado nacional à região

Por: Matheus Müller & Da Redação &  -  22/10/19  -  00:36
Santos Digital Day, na Faculdade São Judas, ocorreu na sexta-feira (18)
Santos Digital Day, na Faculdade São Judas, ocorreu na sexta-feira (18)   Foto: Irandy Ribas/ AT

O marketing digital está em todas as plataformas, se renova a todo instante e, cada vez mais, é alvo do interesse de empresários e empreendedores. Para aproximar o público desse conteúdo e direcionar caminhos, ocorreu, na sexta-feira (18), a terceira edição do Santos Digital Day, que recebeu referências do mercado e mais de 300 espectadores na Faculdade São Judas, em Santos.  


O publicitário e idealizador do evento, Marcel Moraes, começou a trabalhar com marketing digital em 2015. Ao notar que os encontros eram todos fora da Cidade, resolveu trazer a visão do mercado nacional à região.  


Apesar de a essência serem ações nas mídias digitais, Moraes ressaltou que o marketing digital, “na verdade, é um meio digital de fazer marketing”. “Lógico que o celular faz parte da nossa vida, mas, durante a jornada do dia a dia, você é impactado, seja com busdoor, outdoor ou programas no rádio”, orientou. 


Todo mundo vê TV 


O mercado multiplataforma e integrado, mencionado por Moraes, é defendido pelo analista de Desenvolvimento das Afiliadas da Rede Globo, Bernardo Tadeu. No evento, ele disse como a TV tem se reinventado para potencializar campanhas no meio digital e como está se integrando à internet.  


Tadeu ressalta que, para isso, são pontos fundamentais a leitura e o entendimento sobre quem é o espectador de cada veículo e de cada conteúdo. “A maneira como me comunico com o público na TV deve ser adaptada quando migro para o digital. Isso precisa amadurecer.”  


O analista informou que as emissoras têm trabalhado mais com vídeos sob demanda. “Tenho acompanhando a jornada do consumidor, que não consegue assistir a uma programação linear porque tem afazeres, emprego... Mas, quando está na casa dele, pode voltar e consumir os conteúdos na plataforma digital. Esse conteúdo, porém, não pode estar lá de qualquer maneira. É preciso entrega-lo de forma atrativa.”  


Sobre a dificuldade de encaminhar público de um veículo a outro, gerando integração, Tadeu citou que os programas de TV precisam fazer conexão com a internet, e o contrário também.  


“É muito bacana quando a Globo faz lançamento de série ou programa novo e estimula que o conteúdo seja consumido primeiro no Globoplay (plataforma de vídeos). É um mecanismo para começar a acostumar o consumidor”, declarou o analista. 


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