Entrada de Santos passa por serviço de descontaminação de solo

Plano é transformar a área do antigo posto de combustíveis Marilu, na Nossa Senhora de Fátima com Martins Fontes, em uma base da Polícia Militar, Guada Municipal e CET

Por: Da Redação  -  19/10/19  -  17:17
Empresa terá 180 dias para trabalhar no local, onde será construída uma base da PM
Empresa terá 180 dias para trabalhar no local, onde será construída uma base da PM   Foto: Carlos Nogueira/AT

Com um custo superior a R$ 1,5 milhão, a Prefeitura de Santos contratou uma empresa especializada para investigação e remediação de área contaminada, localizada na esquina das Avenidas Nossa Senhora de Fátima e Martins Fontes. No endereço, recém-desapropriado pelo Poder Público, funcionou o Marilu, tradicional posto de combustível. Os planos são de instalar ali uma base da Polícia Militar, Guada Municipal e CET. 


O extrato do contrato foi publicado na edição de quinta-feira (17) do Diário Oficial de Santos. Conforme a publicação, a empresa Ambplus Soluções Ambientais terá 180 dias para fazer a limpeza da área possivelmente contaminada. Segundo a Prefeitura, a ação ficará concentrada “nas estruturas subterrâneas que abasteciam as bombas de combustíveis e que precisam ser removidas para a utilização da área”.


Uma pesquisa da Cetesb indica os postos de combustíveis como os maiores responsáveis pela contaminação do solo nas cidades. Isso ocorre por meio de vazamento de combustíveis e gases decorrente da má instalação dos tanques subterrâneos – muitos dos quais não têm proteção contra corrosão. 


Levantamento da ONG Terra Brasil Ambiental cita que as empresas vêm investindo em tanques mais seguros, visto que o custeio em melhores instalações é bem menor do que o gasto com reparações dos problemas ocasionados pela contaminação do solo e da água. 


“A Administração frisa que não há riscos à população do bairro. A contratação da empresa é justamente para a avaliação do local, que deve ocorrer nos próximos dias”, informa a Prefeitura, por meio de nota. 


Detalhes


Contudo, a Administração santista reconhece que devido às características do antigo comércio no local, é necessário “realizar o processo de descomissionamento (desativação de linha de produção ou de armazenamento de material com potencial contaminante) e encerramento do empreendimento junto à Cetesb”. 


Por essa razão, foi apresentada à Cetesb a lista dos procedimentos para que se investigue a área e depois possa ser utilizada. “Em tese, todo estabelecimento deste tipo é considerado fonte poluidora do solo e das águas, devendo ser monitorado”, continua o comunicado da Prefeitura. 


Entrada


As intervenções fazem parte do pacote de obras denominado Programa Nova Entrada de Santos.
A iniciativa tem por princípio a melhoria da mobilidade urbana, da segurança e da qualidade de vida.
O terreno em questão será utilizado também na implantação de bases da Polícia Militar (PM), da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Guarda Civil Municipal (GCM). 
 


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