Após pressão, prefeito de Santos suspende edital de terceirização do ensino especial

Prefeito afirmou que será o documento será aprimorado e que exigência de Ensino Médio será retirada

Por: Da Redação  -  07/12/20  -  10:40
Paulo Alexandre disse que já era esperada a manutenção da região na fase amarela
Paulo Alexandre disse que já era esperada a manutenção da região na fase amarela   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Menos de uma semana depois de publicado, o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) resolveu suspender o edital que possibilitava a organizações sociais atuar nas escolas com crianças com deficiência e Transtorno do Espectro Autista (TEA). O anúncio foi feito neste domingo (6), durante live nas redes sociais.


Clique e Assine A Tribuna por R$ 1,90 e ganhe acesso ao Portal, GloboPlay grátis e descontos em lojas, restaurantes e serviços!


“Vamos seguir nesse caminho. Estamos retirando o edital para afastar dúvidas e aprimorá-lo”, disse o prefeito. 


A decisão ocorreu após uma série de manifestações contrárias a terceirização da mediação, por parte de pais e professores. Uma das críticas partiu do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (Sindserv).


“Hoje, temos em sala de aula um professor auxiliar, que desempenha a função no contraturno. São pessoas especializadas, que têm vínculo com a escola, com o professor que tem experiência com isso. No edital, pedem para as OSs que o mediador tenha apenas o Ensino Médio, sem especialização nenhuma”, critica Teresa Borges, diretora do Sindserv. 


Na live, o prefeito garantiu que os professores que hoje atuam como mediadores não seriam afetados, e que poderiam escolher outras funções ou salas de aula, dentro da estrutura da Educação santista. E afirmou que o edital “não irá prosperar com essa exigência do Ensino Médio”.


Logo A Tribuna
Newsletter