Empreendedores da Baixada Santista receberão pacote emergencial para afetados pela pandemia

A liberação de R$ 125 milhões pelo Banco do Povo e pelo DesenvolveSP e a suspensão de protestos de débitos na Dívida Ativa e a manutenção de gás e água estão entre as medidas

Por: Tatiane Calixto  -  04/02/21  -  22:38
Com a região nas fases laranja e vermelha, comércio sentiram queda na renda
Com a região nas fases laranja e vermelha, comércio sentiram queda na renda   Foto: Matheus Tagé/AT

O Governo do Estado também anunciou um pacote emergencial para os empreendedores afetados pela pandemia. Entre as medidas, a liberação de R$ 125 milhões pelo Banco do Povo e pelo DesenvolveSP, a suspensão de protestos de débitos na Dívida Ativa e a manutenção de gás e água.


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Linhas de crédito podem ser consultadas em www.bancodopovo.sp.gov.br e www.desenvolvesp.com.br.
A Procuradoria-Geral do Estado interromperá, por 90 dias, o protesto de débitos inscritos na Dívida Ativa. Também não se suspenderão saneamento e gás canalizado de comércios nas áreas de concessão de Sabesp, Comgás, Naturgy e Gás Brasiliano Distribuidora (GBD) em municípios nas fases laranja e vermelha do Plano São Paulo.


Os usuários também não serão negativados por débitos, com efeito imediato e até o final de março. Os estabelecimentos já negativados por débitos no período da pandemia precisam repactuar acordos, com parcelamento em até 12 meses.


As medidas valem para os usuários do segmento comercial e de serviços da Sabesp com consumo de até 100 metros cúbicos (m3)/mês e, no caso de Comgás, Naturgy e GBD, com uso de até 150 m3/mês.


SETORES: É PRECISO MAIS


Representantes de setores econômicos da região veem as medidas com alívio, mas dizem que a situação é crítica e demanda mais ações.


“Os impactos no fim de semana são razoáveis, claro (...). Mas, para os bares, continua o sofrimento”, avalia Heitor Gonzalez, presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares da Baixada Santista (SinHoRes). Ele espera que a região passe para a fase amarela para que os negócios melhorem.


O presidente da Associação Comercial de São Vicente (ACSV), Alcides Antoneli, deseja o mesmo. “O comércio de São Vicente, como dos demais municípios, tem adotado todas as medidas de segurança” para se evitar contágio.


Sobre o pacote, Gonzalez ressalva que “essas coisas não são instantâneas, e parte do segmento já está num patamar de endividamento muito grande”.


Para Leonardo Carvalho, presidente do Santos Convention and Visitors Bureau, “é uma ajuda, mas (...) as empresas estão quebradas, quase falidas, principalmente as de Turismo”. Carvalho defende a abertura das atividades econômicas, inclusive no setor de eventos, com segurança sanitária.


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