O principal motivo para o rompimento é o fato de o responsável pelo comando da entidade ter declarado que tentará a reeleição em novembro, contrariando o compromisso público da chapa vencedora no pleito de 2018, que defendia a alternância no poder.
O manifesto é assinado por importantes nomes, como a diretora tesoureira da OAB-SP, Raquel Elita Alves Preto, a conselheira federal Daniela Campos Liborio, e a diretora e a secretária-geral adjunta da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (CAASP), Thais Helena Cabral Kourrouski e Paula Cristina Fernandes, respectivamente.
O grupo dissidente tem a participação de dois nomes de Santos: Thiago Testini De Mello Miller e Sonia Maria Pinto Catarino.
“Estamos marcando uma posição para deixar claro que a gente não coaduna com essa atitude de rasgar os compromissos firmados durante o pleito passado. A prática tem demonstrado que a reeleição não ajuda o processo democrático, nem o cumprimento dos mandatos”, afirmou Miller, que preside a Comissão Especial de Direito Marítimo e Portuário da OAB-SP.
Sonia citou outras promessas de campanha da chapa que não foram cumpridas e que constam na carta aberta, como o engajamento efetivo da instituição em prol da vedação da criação de novos cursos jurídicos, a redução de valores dos planos de saúdes geridos pela CAASP e a valorização da advocacia negra e da mulher advogada.