Covid-19: pessoas a partir de 60 anos são as principais vítimas fatais em Cubatão

Segundo Serviço de Vigilância Epidemiológica do município, 70% das mortes pela doença estão nesta faixa etária

Por: Por ATribuna.com.br  -  15/02/21  -  22:22
O número de recuperados também melhorou
O número de recuperados também melhorou   Foto: Matheus Tagé/AT

A maior letalidade por covid-19 em Cubatão está no gurpo de pessoas a partir de 60 anos. Os dados são do Serviço de Vigilância Epidemiológica (SVE) de Cubatão divulgou novo raio-x sobre pandemia na cidade.


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De acordo com números computados até sexta-feira (12). são 192 mortes, o equivalente a 12,95% dos 1.482 casos nessa faixa etária. Esse grupo concentra 70,32% dos óbitos entre cubatenses.


Com 54 mortes entre 1.731 casos, a faixa de 50 a 59 anos representa 19,78% dos óbitos na cidade, enquanto os 17 óbitos (2.210 casos) na faixa de 40 a 49 anos atingem a marca de 6,22% do total. A faixa seguinte, de 30 a 39 anos, com 4 mortes entre 2.422 casos, representa 1,46% dos óbitos, assim como a de 20 a 29 anos, também com 4 óbitos (1.756 casos).


Ocorreram ainda dois óbitos entre pessoas com menos de 20 anos: nenhum entre 15 e 19 anos (337 casos), 1 óbito entre 10 e 14 anos (140 casos), nenhum óbito entre 5 e 9 anos (78 casos) e 1 óbito de 0 a 4 anos (57 casos).


Em relação às condições de saúde da população, 192 das pessoas que morreram apresentavam comorbidades, 70,33% do total.


A letalidade apresentou queda em relação ao levantamento anterior, publicado em 21 de janeiro, caindo de 2,69% para 2,67%. O índice do Estado de São Paulo é 2,94% e o do Brasil 2,40%.


Entre sexos, o número de casos confirmados mantém-se em equilíbrio, sendo 5.295 mulheres (51,84%) e 4.918 homens (48,16%), enquanto há mais mortes entre homens, 158 (57,87%), do que entre mulheres, 115 (42,13%).


Casos por bairro


No geral, foram confirmados, até sexta-feira, 10.213 casos, com 273 óbitos. Estavam em isolamento 245 pessoas, entre as quais 29 com resultado positivo. A cidade registrava ainda 9.886 recuperados.


Entre bairros, a Vila Nova mantém o maior número de casos, 1.405, com 41 óbitos. Jardim Casqueiro tem 910 casos (24 óbitos), Vila Natal, 813 (21 óbitos), Vila Esperança, 758 casos (15 óbitos), Jardim Nova República, 687 (20 óbitos), Vila dos Pescadores, 548 (19 óbitos), Parque São Luís (541 casos, 12 óbitos) e Vila São José (509 casos, 19 óbitos).


Na casa de quatro centenas de casos encontram-se Jardim Costa e Silva (488 casos, 13 óbitos) e Fabril (433 casos, 8 óbitos). Entre 301 e 400 casos, estão Ilha Caraguatá (379 casos, 10 óbitos) e Jardim Real (338 casos, 9 óbitos).


Entre 201 e 300 casos, estão Vale Verde (268 casos, 2 óbitos) e Parque Fernando Jorge (266 casos, 2 óbitos). De 101 a 200 casos: Jardim São Francisco (200 casos, 7 óbitos), Vila Paulista (195 casos, 9 óbitos), Jardim 31 de Março (186 casos, 8 óbitos), Ponte Nova (155 casos, 3 óbitos), Cota 200 (150 casos, 2 óbitos) e Vila São Benedito (102 casos, 6 óbitos).


Entre 51 e 100 casos figuram Costa Muniz (92 casos, 1 óbito), Vila Couto (92 casos, 1 óbito), Centro (91 casos, 1 óbito), Água Fria (73 casos, 5 óbitos), Vila Santa Rosa (71 casos, 3 óbito), Pinhal do Miranda (59 casos, 2 óbitos) e Vila Elizabeth (53 casos).


Entre 11 e 50 casos: Conjunto Afonso Schmidt (50 casos, 2 óbitos), Pilões (49 casos, 1 óbito), Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (28 casos, 4 óbitos), Sítio Novo (25 casos, 1 óbito), Área Industrial (25 casos), Vila Noel (22 casos, 1 óbito), Jardim Anchieta (21 casos), Mantiqueira (19 casos), Cota 95 (15 casos), Conjunto Rubens Lara (12 casos) e Ilha Bela (11 casos).


Até 10 casos: Morro do Índio (7 casos), Vila Light (5 casos), Conjunto Mario Covas (5 casos), Vila Pelicas (4 casos), Morro do Pica Pau (4 casos), Jardim São Marcos (3 casos), Sítio Cafezal (3 casos) e, com 1 caso, Piaçaguera. Do total, 83 casos não estão especificados. Devido à revisão contínua do banco de dados, é possível ocorrer variações ou alterações da localização de casos.


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