Comércio fala em aproveitar fase amarela durante a temporada na Baixada Santista

Representantes do setor enxergam na vacina uma esperança, mas pedem respeito da população com as regras sanitárias

Por: Nathália de Alcantara  -  09/01/21  -  20:13
Setor destaca preservação da atividade econômica com fase amarela
Setor destaca preservação da atividade econômica com fase amarela   Foto: Matheus Tagé/AT

A Baixada Santista começa o ano na fase amarela, segundo o Plano São Paulo. Essa etapa tem medidas restritiva em bares, restaurantes e cinemas. O anúncio da mudança na primeira semana epidemiológica do ano foi feito nesta sexta-feira (8), junto com um endurecimento nas regras para alteração de fases. Ao mesmo tempo, o Governo de São Paulo divulgou a retomada da fase laranja e novas regras de funcionamento dentro dela.


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Atividades como salões de beleza, academias e parques, agora, serão permitidas na fase laranja. O atendimento com consumo em bares continua proibido. A próxima atualização do Plano São Paulo será feita em 5 de fevereiro.


Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Omar Abdul Assaf, a meta é aproveitar a fase amarela até o fim da temporada.


“De qualquer jeito, vamos poder trabalhar, e isso é o mais importante. Com parte da população vacinada durante a temporada, teremos mais segurança.”


Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Santos-Praia, Nicolau Obeidi, é preciso respeitar a fase amarela, algo que ele não vê ser cumprido. “Estamos num me engana que eu gosto no cumprimento das regras. As pessoas não estão ligando para isso, apertaram o delete (botão de apagar) e contaminam os outros. A vacina estar tão perto é uma esperança, mas temos de sobreviver para chegar lá.”


O presidente da Associação Comercial de Santos, Mauro Sammarco, diz que “a manutenção da Baixada Santista na fase amarela demonstra, preliminarmente, bom senso, preservando a população e, principalmente, as atividades econômicas”.
Para ele, seria ruim um retorno à fase laranja. “Sem dúvida, com a reclassificação, mesmo na fase amarela ocorrerão restrições. Porém, está claro que o Estado procurou conciliar as áreas de saúde e econômica.”


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