Fechaduras eletrônicas: uma tecnologia que veio para ficar
Disponíveis em vários tamanhos, preços e estilos, elas garantem comodidade e prometem mais segurança
Disponíveis atualmente em vários tamanhos, preços e estilos, as fechaduras eletrônicas vieram para ficar. Além de garantir comodidade ao usuário, o equipamento promete mais segurança e modernidade ao imóvel.
“A procura por fechaduras digitais ou eletrônicas tem crescido consideravelmente nos últimos cinco anos. Acredito que, em 2023, o aumento já é de pelo mesmo 20% em relação ao ano passado”, afirma Gabriel Magenta, sócio-proprietário do Chaveiro Magenta, localizado em Santos.
Ele afirma que esse tipo de equipamento atende diversos perfis de moradores. “A fechadura eletrônica atende a todos, inclusive proprietários de imóveis antigos que querem se atualizar e optam pela comodidade da fechadura eletrônica, como também as pessoas que estão se mudando para imóveis novos e já fazem esse upgrade na porta da unidade”, conta o empresário.
Todos os gostos
Segundo Magenta, estão disponíveis no mercado modelos que podem ser utilizados com senha, cartão (tag), biometria (impressão digital), aplicativos em smartfones e, mais recentemente, os modelos com reconhecimento facial. Os preços variam de R$ 600 a R$ 3.500,00, incluindo a instalação.
“As fechaduras mais procuradas são as mais baratas (somente com senha) e os modelos com biometria, que é o modo mais prático pra abertura no dia a dia”, comenta Magenta. De acordo com ele, a tecnologia vem sendo também muito utilizada em imóveis alugados por curtos períodos. “Já nos imóveis de locação (tipo Airbnb), os modelos com aplicativo são os mais usados, pois permitem que o proprietário crie senhas temporárias para cada locatário”, explica.
Moradora de Praia Grande, a empresária Daniella Rondina utiliza a nova tecnologia e aprova a comodidade. “Utilizamos a fechadura eletrônica há cerca de quatro anos e nunca tivemos problemas. Optamos por conta da segurança, pois só de encostar a porta ela já trava (automaticamente), então está sempre trancada.
Além disso, tem a comodidade de não precisar mais andar com chaves”, comenta. “Somos em quatro moradores e uma funcionária, então precisaríamos ter cópias de chaves para todos, teria o risco de alguém perder e ficaria uma preocupação a mais. Com a fechadura eletrônica, cada um tem a sua senha e ninguém fica preso para o lado de fora”, brinca a empresária, que avalia. “Por enquanto só vejo vantagens. A única manutenção que ela exige é a troca das pilhas, mas, durante esse período, precisamos trocar apenas três vezes”, afirma Daniella.
Segurança
O chaveiro Gabriel Magenta explica ainda que, além da pilha, todos os modelos possuem uma forma alternativa de abertura, seja uma chave mecânica ou uma entrada tipo USB para carregar através de um power bank ou bateria 9V. “Em caso de falha ou esquecimento da senha e a pessoa não tiver chave, daí precisará acionar o chaveiro para abrir a porta de forma forçada, mas é o mesmo risco que se corre com uma fechadura comum”, avalia ele.
