Terminal fantasma holandês impressiona comitiva de Santos com alta tecnologia
Parte do Porto de Roterdã, na Holanda, tem 80% dos movimentos automatizados
Máquinas que carregam, descarregam e empilham contêineres ‘sozinhas’, sem nenhum trabalhador por perto. Caminhões que andam de lado a outro sem motoristas. Não é por acaso que um dos mais avançados terminais do mundo é chamado de terminal ‘fantasma’.
O apelido pode não ser tão bom, mas a eficiência da instalação da APM Terminals, que começou a funcionar em 2015 em uma área de expansão do Porto de Roterdã, impressiona. A comitiva Porto & Mar 2022, do Grupo Tribuna, que está na Holanda desde o último final de semana, conheceu o espaço nesta terça-feira (14).
Cerca de 80% dos movimentos das máquinas são automatizados. Ou seja, programas de computadores controlam todos os movimentos e fazem a leitura dos contêineres por câmeras. As operações manuais restantes, 20%, são realizadas remotamente. O risco de acidentes é zero.
É um dois mais avançados terminais de contêineres do mundo, foi construído em Maasvlakte 2, uma área do porto que foi totalmente aterrada. O terminal custou mais de 500 milhões de euros (cerca de R$ 2,7 bilhões).
O empresário da área de tecnologia Ricardo Pupo Larguesa, diretor da empresa T2S, ficou impressionado com a programação técnica oferecida na viagem. “O local não poderia ser mais apropriado, Roterdã é o Vale do Silício da tecnologia portuária. Os principais players do mercado estão aqui. É uma oportunidade excelente ver o que eles estão fazendo”.
