‘Mix’ de idades traz ganhos às empresas

Especialistas apontam vantagem para quem equilibra profissionais de diferentes idades, mas é preciso aceitar diferenças

Por: Redação  -  08/07/21  -  11:52
 Durante o evento, foi explicado que o convívio entre jovens e experientes no mercado de trabalho é salutar
Durante o evento, foi explicado que o convívio entre jovens e experientes no mercado de trabalho é salutar   Foto: Matheus Tagé/AT

Diversidade etária. Mais do que uma expressão, é a descrição perfeita da importância das pessoas acima dos 50 anos no mercado de trabalho. A troca de experiências com os mais jovens, a adaptação às inovações tecnológicas e, principalmente, a capacidade de trazer bons frutos a uma empresa compõem um mix de vantagens de se ter um sênior na equipe.


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Estes são alguns dos recados deixados pela live do projeto Diálogos da Maturidade sobre mercado de trabalho, realizada ontem. A iniciativa do Grupo Tribuna teve seu segundo encontro, mediado pela jornalista Arminda Augusto, gerente de Projetos e Relações Institucionais. Na próxima quarta, o tema será Moda, beleza e autoestima não têm idade.


Para Morris Litvak, CEO da Maturi, plataforma focada na oferta de vagas e emprego para os 50+, o entendimento das empresas sobre o quanto os profissionais dessa faixa etária têm a acrescentar é um processo lento, mas necessário.


“O preconceito etário é muito forte na sociedade, na nossa cultura e, sobretudo, no mercado de trabalho. Foi muito escancarado na pandemia, onde se dizia que era uma doença que acometia mais os mais velhos. As empresas começaram a dispensá-los”, explica. “Felizmente, algumas estão começando a olhar, mais recentemente, para a importância da diversidade etária”.


Ele ressalta que, numa empresa onde existe o convívio harmonioso entre os mais jovens e os mais experientes, o ganho é geral. “Equipes intergeracionais são mais criativas, mais inovadoras. E os mais velhos apresentam, de modo geral, características como comprometimento e responsabilidade”.


Vícios x pró-atividade


Priscilla Araújo, gerente de RH da Neo, uma empresa focada na transformação digital das corporações, acredita que o dia a dia dos 50+ no trabalho é a prova do quanto eles são necessários. “São profissionais que sabem o que querem, têm um direcionamento. E, assim, se consegue ter profissionais mais dedicados”.


A tendência histórica de deixar de lado profissionais mais experientes, em função de eventuais “vícios” acumulados com o tempo, deve ser revista, na visão da profissional. Mais do que uma série de cursos, deve prevalecer a inteligência emocional.


“Esse profissional precisa aceitar que, na sua grande maioria, vai ter uma liderança mais jovem. Todos devem estar muito abertos para que haja esse complemento. Nada de intolerância e dificuldade de relacionamento”.


A Maturi realiza todos os anos, gratuitamente, um festival com várias atividades para o público 50+, a Maturifest. As inscrições já estão abertas em www.maturifest.com. Serão quatro dias de conteúdos e oficinas práticas com convidados, tudo de forma gratuita e virtual.


Conteúdo


A live completa sobre Mercado de Trabalho e também a realizada na semana passada pelo projeto Diálogos da Maturidade estão disponíveis no Facebook do Grupo Tribuna.


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