Campeão do The Voice+ encerra o 'Diálogos da Maturidade' com mensagem otimista
Zé Alexanddre falou sobre viver os sonhos, seguir a intuição e buscar a felicidade
“Paguem mico. Não há problema. É pagar mico e deixar a intuição falar”. A dica, enunciada com a voz da experiência, é de Zé Alexanddre, músico que ganhou os holofotes ao sair vencedor do programa musical The Voice+, da TV Globo no início do ano. Ele foi a atração da live de encerramento do projeto Diálogos da Maturidade, nesta terça-feira (10), que contou com transmissão pelas redes sociais do Grupo Tribuna.
Participaram da conversa a gerente de Projetos e Relações Institucionais do Grupo Tribuna, Arminda Augusto, e o editor de Galeria de A Tribuna, Ronaldo Abreu Vaio. Não faltaram as tradicionais canjas do veterano músico, parceiro de longa data de nomes como Oswaldo Montenegro. Mas antes das músicas, uma bela história foi contada. (veja a íntegra mais abaixo)
Nela, o engenheiro mecânico, sonho do pai, e que imaginou um dia ser paleontólogo foi substituído pelo desejo de viver da música. Zé Alexanddre conseguiu, com méritos. O segredo? Resiliência.
“Um sentimento que sempre tive foi o de ser resiliente. Você sabe do seu talento e confia nele, mas, às vezes, as pessoas estão em outra sintonia. Talvez exista um caminho que esteja errado e isso não seja tão escancarado. Por isso, estou sempre querendo melhorar”, ensina o músico.
Viradas necessárias
Zé Alexanddre conta que descobriu os benefícios da meditação durante a pandemia. Talvez um aviso da vida de que o momento precisava de algo novo. “Não é possível que as pessoas não consigam enxergar que esta é uma época de mudanças. Isso, por si só, já seria suficiente para eu falar que vou arriscar. Minha vida foi sempre assim”, relata.
Foi quando o inscreveram para o reality musical da principal emissora do País. Logo de cara, ganhou a atenção da cantora Cláudia Leitte, uma das técnicas do The Voice+, e iniciou a caminhada que terminou em título. Ao som de Somebody to Love, do Queen, foi consagrado na telinha.
Ele levou para a casa um prêmio de R$250 mil, além de um contrato com a gravadora Universal Music. Mas, sobretudo, ficou com a sensação de que deixou o melhor no palco, sem medos ou preocupações. Uma lição para muitos utilizarem na vida.
“A pessoa que tem, de fato, um sonho, e todos têm, deve estar a serviço desse sonho. O segredo é fazer um exercício sobre como seria esse ser humano, se esse sonho fosse realizado. Quanto essa pessoa iria ganhar com isso. As formas como vai chegar lá? O universo vai dizer”.
Confira abaixo a íntegra do programa desta terça-feira (10):
