O executivo esteve no primeiro painel, cujo tema foi
“O que eu escutei do governador é que quer fazer isto até o final do ano que vem. É um cronograma apertado, mas viável. Uma vez havendo a intenção de troca de controle, o Marco Regulatório estabelece prazo de notificação aos municípios, que, se não me engano, é de 180 dias. A depender dos estudos, corre-se o prazo e, em tese, estaria tudo pronto”, disse Salcedo.
“Privatizar parece que seria nossa varinha de condão. Contudo, em Israel, água é tratada como assunto de segurança nacional, sendo importante como equipamentos bélicos. A ONU (Organização das Nações Unidas) diz que mudanças climáticas trarão um caos hídrico, e sabemos que algo tão complicado, que é a interferência climática na captação de água, não será resolvido pela iniciativa privada”, considerou.
Ainda que por razões diferentes, a prefeita de Praia Grande e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baixada Santista, Raquel Chini (PSDB), concordou com as declarações de Aranha. Para isso, fez um contraponto a falas de André Salcedo.
“Tive a solução para minha vida: vou privatizar a Prefeitura. Assim, não preciso ser fiscalizada por Tribunal de Contas, Ministério Público, agências... Somos fiscalizados por tudo. Não é porque você é fiscalizado por tudo que precisa privatizar. Isso não é motivo. Motivo seria proporcionar um serviço melhor sem perda de controle. A água pode ter fartura, mas, um dia, vai faltar. E, neste dia, se ela não estiver sob nossa responsabilidade e controle, estamos ‘na seca”, disse Raquel.
Coordenador de instituto apresenta dados regionais
No segundo painel do evento, que teve como assunto
De acordo com os relatórios expostos pela entidade, Santos é o segundo melhor município do País nos quesitos mencionados.
“Santos é uma das grandes referências. Era o campeão do ano passado e caiu uma posição, o que não significa nada, apenas que São José do Rio Preto melhorou mais do que Santos de um ano para outro. A universalização do índice de atendimento de água está em 100%. A coleta de esgoto e o tratamento seguem em ótimos patamares. O investimento ficou mais baixo”, disse.
Contudo, Machado admitiu que os indicadores apresentados ontem não incluem casas construídas de forma irregular.
Outra cidade destacada foi Praia Grande. O Município ocupa o 34º lugar. Entretanto, conta com o maior investimento médio do Brasil: R$ 614,00 por pessoa.
Guarujá reserva mais de R$ 200,00 por habitante. Deste modo, é o décimo do País.