Ecovias é referência em práticas ESG

EcoRodovias é modelo de empresa que adotava as práticas ESG mesmo antes de elas ficarem em evidência

Por: Redação  -  10/10/21  -  14:52
 Praça de pedágio no Sistema Anchieta-Imigrantes, cuja concessão é administrada pela Ecovias: engajamento de funcionários nas causas defendidas pela empresa unem de diretores a operadores de tráfego
Praça de pedágio no Sistema Anchieta-Imigrantes, cuja concessão é administrada pela Ecovias: engajamento de funcionários nas causas defendidas pela empresa unem de diretores a operadores de tráfego   Foto: Carlos Nogueira

Trabalhar os aspectos de ESG é uma realidade para a EcoRodovias bem antes dessas três letras ganharem maior notoriedade. A empresa que, entre outros negócios, administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), trabalha com contratos com governos federais e estaduais. Por essa razão, existe um relacionamento muito forte com aspectos de governança e relacionais que precisam ser muito bem observados.


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“Essa mecânica, esses cuidados básicos, que se comunicam como objetivos de desenvolvimento sustentável, que se comunicam com sua materialidade, formam a mecânica da engrenagem do ESG. Daí para frente, é implementação, é tempo, é comunicação, visibilidade, envolvimento das pessoas, das lideranças da companhia. E essa mecânica, essa força de mercado, é uma questão de sobrevivência”, aponta Moisés Basílio, gerente de sustentabilidade da companhia.


Ele acredita que no momento em que se pensa na chamada materialidade, ou seja, o que é importante para a empresa, para a sociedade onde você está atuando, para o mercado, para seus acionistas, mas entenda também quais são os seus impactos, o caminho está bem pavimentado para reforçar as boas práticas.


“A soma desses fatores, traz uma leitura e, a partir desse entendimento, a empresa precisa começar a trabalhar. As questões climáticas compõem um tema material comum a todas as empresas. Do ponto de vista dos aspectos sociais, a empresa opera em algum lugar, e precisa garantir que esse lugar seja um ambiente saudável. De um lado, pessoas e comunidades onde você está atuando, e que precisam ser observados. E, do outro lado, temos as questões de governança”, enumera.


Objetivos


De acordo com a empresa em seu site, os projetos socioambientais apoiados pela EcoRodovias têm como objetivo odesenvolvimento das comunidades que margeiam as rodovias por ela administradas.As iniciativas têm foco em educação no trânsito, educação ambiental, capacitação profissional, incentivo aos esportes, geração de renda, entre outros.


O desenvolvimento dos projetos acontece por intermédio de recursos orçamentários próprios ou proveniente das Leis de Incentivo à Cultura, Esportes, Idosos, Crianças, PRONAS (Acessibilidade) e PRONON (Oncologia).


Além disso, para acentuar a sintonia com os propósitos da companhia, o potencial de impacto e abrangência dos projetos precisam estar em conformidade com as Diretrizes de Sustentabilidade e objetivos da companhia, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU - em especial com os ODS definidos como mais relevantes para a EcoRodovias e, principalmente, respeitar e valorizar a diversidade dos indivíduos.


“Hoje vivemos momento de estruturação, com o a grande maioria das empresas brasileiras. Estamos, agora no ano de 2021, por força desse momento de pandemia, tivemos um tanto de incertezas nos últimos dois anos, fechando pacotes de metas que serão desdobramento dos nossos programas”, acrescenta Basílio.


Programa de diversidade é exemplo


A EcoRodovias conta, no aspecto social, com um programa de diversidade e inclusão muito robusto. Ele passa pela presença de mulheres no Conselho de Administração até a contratação e uma demografia muito mais equilibrada entre homens e mulheres não somente em cargos operacionais, mas também em cargos administrativos e de liderança, negros e transgêneros. Mesmo assim, a companhia não se vê preparada para o estabelecimento de metas.


“Ainda não temos um ambiente pronto para isso. Até porque, para se estabelecer metas, e até fugir um pouco desse conceito do marketing. A meta, por si só, é frágil quando não tem um programa forte estabelecido por trás dela”, analisa.


No entanto, há avanços a considerar. “Em relação à emissão de gás e o efeito estufa, temos há pelo menos 10 anos metas estabelecidas de redução, ano após ano, das nossas emissões, atreladas à remuneração variável dos nossos profissionais, desde o principal líder da companhia ao nosso operador de praças de pedágio. E isso traz um conceito de engajamento, de pertencimento à causa muito grande dentro da companhia”, conta Basílio.


Ele também explica que está próximo de ser fechado um compromisso alinhado à Agenda 30, de redução das nossas emissões de gás de efeito estufa até a neutralidade total das emissões. “


É uma meta muito agressiva, que requer muito planejamento, tendo em vista a natureza do nosso negócio de infraestrutura, que tem uma volatilidade de empresas muito grande. Temos contratos que acabam no ano que vem, no final deste ano, e apetite por novos. A composição de uma meta realista é um desafio muito grande. Por isso, trabalhamos com objetivos de mais curto prazo”, salienta.


Ainda no campo da sustentabilidade, a EcoRodovias fechou recentemente a meta com grande de redução de 10% das emissões sequenciais em relação ao ano anterior.


“A gente vem trabalhando numa meta de curto prazo, masque vem trazendo resultado muito expressivo. Por outro lado, temos o privilégio de ser carbono neutro há oito anos. É um ponto que nos orgulha”, finaliza.


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