Trabalhar os aspectos de ESG é uma realidade para a EcoRodovias bem antes dessas três letras ganharem maior notoriedade. A empresa que, entre outros negócios, administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), trabalha com contratos com governos federais e estaduais. Por essa razão, existe um relacionamento muito forte com aspectos de governança e relacionais que precisam ser muito bem observados.
“Essa mecânica, esses cuidados básicos, que se comunicam como objetivos de desenvolvimento sustentável, que se comunicam com sua materialidade, formam a mecânica da engrenagem do ESG. Daí para frente, é implementação, é tempo, é comunicação, visibilidade, envolvimento das pessoas, das lideranças da companhia. E essa mecânica, essa força de mercado, é uma questão de sobrevivência”, aponta Moisés Basílio, gerente de sustentabilidade da companhia.
“A soma desses fatores, traz uma leitura e, a partir desse entendimento, a empresa precisa começar a trabalhar. As questões climáticas compõem um tema material comum a todas as empresas. Do ponto de vista dos aspectos sociais, a empresa opera em algum lugar, e precisa garantir que esse lugar seja um ambiente saudável. De um lado, pessoas e comunidades onde você está atuando, e que precisam ser observados. E, do outro lado, temos as questões de governança”, enumera.
De acordo com a empresa em seu site, os projetos socioambientais apoiados pela EcoRodovias têm como objetivo odesenvolvimento das comunidades que margeiam as rodovias por ela administradas.As iniciativas têm foco em educação no trânsito, educação ambiental, capacitação profissional, incentivo aos esportes, geração de renda, entre outros.
O desenvolvimento dos projetos acontece por intermédio de recursos orçamentários próprios ou proveniente das Leis de Incentivo à Cultura, Esportes, Idosos, Crianças, PRONAS (Acessibilidade) e PRONON (Oncologia).
Além disso, para acentuar a sintonia com os propósitos da companhia, o potencial de impacto e abrangência dos projetos precisam estar em conformidade com as Diretrizes de Sustentabilidade e objetivos da companhia, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU - em especial com os ODS definidos como mais relevantes para a EcoRodovias e, principalmente, respeitar e valorizar a diversidade dos indivíduos.
“Hoje vivemos momento de estruturação, com o a grande maioria das empresas brasileiras. Estamos, agora no ano de 2021, por força desse momento de pandemia, tivemos um tanto de incertezas nos últimos dois anos, fechando pacotes de metas que serão desdobramento dos nossos programas”, acrescenta Basílio.
“Ainda não temos um ambiente pronto para isso. Até porque, para se estabelecer metas, e até fugir um pouco desse conceito do marketing. A meta, por si só, é frágil quando não tem um programa forte estabelecido por trás dela”, analisa.
No entanto, há avanços a considerar. “Em relação à emissão de gás e o efeito estufa, temos há pelo menos 10 anos metas estabelecidas de redução, ano após ano, das nossas emissões, atreladas à remuneração variável dos nossos profissionais, desde o principal líder da companhia ao nosso operador de praças de pedágio. E isso traz um conceito de engajamento, de pertencimento à causa muito grande dentro da companhia”, conta Basílio.
Ainda no campo da sustentabilidade, a EcoRodovias fechou recentemente a meta com grande de redução de 10% das emissões sequenciais em relação ao ano anterior.
“A gente vem trabalhando numa meta de curto prazo, masque vem trazendo resultado muito expressivo. Por outro lado, temos o privilégio de ser carbono neutro há oito anos. É um ponto que nos orgulha”, finaliza.