A Região em Pauta: Indivíduo é peça-chave nas empresas, dizem especialistas

Entendimento decorre de ESG, que remete a desenvolvimento, trabalho social e governança

Por: Anderson Firmino  -  06/10/21  -  11:21
Atualizado em 06/10/21 - 17:34
 Se empregadas de forma consistente, boas práticas, como respeito ao próximo e ao meio ambiente, ajudam a separar as boas empresas de quem apenas aposta em marketing
Se empregadas de forma consistente, boas práticas, como respeito ao próximo e ao meio ambiente, ajudam a separar as boas empresas de quem apenas aposta em marketing   Foto: AdobeStock

Adotar as práticas de ESG, acrônimo em inglês que remete a desenvolvimento, social e governança, não deve ser encarado como um diferencial para as empresas, mas como um compromisso que pode representar a própria sobrevivência. E, à frente desse movimento, está o indivíduo, peça-chave de transformação e que deve ser alvo de muitos esforços.


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Essas são algumas lições extraídas do debate de mais uma edição do projeto A Região em Pauta, cuja live foi realizada nesta terça-feira (5) no Facebook do Grupo Tribuna. Mediado pela gerente de Projetos e Relações Institucionais, Arminda Augusto, o encontro contou com especialistas sobre o tema — um caderno especial, no próximo domingo, ampliará a discussão.


Para Luiz Fernando Lucas, escritor, especialista em ESG e compliance e autor do livro A Era da Integridade – Homo Conscious - A Próxima Evolução (Editora Gente), as empresas vão abraçar o ESG por três motivos básicos: consciência, inteligência e necessidade.


“É uma questão de intenção: querer e pôr em ação. Não precisa ser uma multinacional. Toda empresa pode ser ESG, se tiver uma cultura de valor, filosofia de negócio, de colaborar com a sociedade. O lucro, como consequência”, frisa.


Ele lembra que as boas práticas, empregadas de forma consistente, ajudam a separar as boas empresas de quem apenas aposta no marketing. E que o consumidor brasileiro, aos poucos, vai acumulando conhecimento para fazer essa diferenciação.


“Mais do que esperança, tenho convicção de que as novas gerações, de ativos digitais, nascem com essa convicção de respeito ao próximo e ao meio ambiente. Pelas pesquisas que fiz, vejo que o Brasil está num bom momento, com chance de dar bom exemplo ao mundo”, considera o especialista.


Dever de todos
Lucas acrescenta que a conscientização sobre os efeitos de atitudes e políticas boas para a sociedade é um dever não apenas das empresas, mas de cada pessoa.


“As empresas exercem papel na cultura, no dia a dia das pessoas. Não tem como transformar essa sociedade sem pensar no nosso quintal, se não tiver a consciência do nosso papel como indivíduo e o impacto das nossas ações e omissões, tanto na nossa vida social como no coletivo. Se for presidente de uma grande empresa, então, tem um megafone na mão. Como indivíduo ou empresa, é papel de cada um agir no que deve melhorar”, complementa o escritor.


ATribuna.com.br publicará no próximo domingo (10), matérias especiais baseadas no encontro virtual desta terça-feira (5), do programa A Região em Pauta.


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