Copinhos dos 5K Tribuna voltam para a indústria
Vinte mil unidades plásticas foram recicladas
Meia tonelada de plástico deixou de ir para o meio ambiente e voltou à cadeia produtiva da indústria para ter novo uso. Esse é o resultado da coleta seletiva de copinhos plásticos feita logo após a segunda edição do 5K Tribuna, realizada no último dia 3, com mais de 6 mil atletas correndo pela orla santista. Os mais de 20 mil copinhos distribuídos durante o percurso foram recolhidos pela Terracom e encaminhados para uma cooperativa de reciclagem, a ONG Sem Fronteiras, localizada na área central de Santos.
A coleta dos copos plásticos e a destinação para a reciclagem já são medidas adotadas pelo Grupo Tribuna há dois anos nas provas dos 10KM, e agora também as edições dos 5K foram incluídas nessa iniciativa. “Queremos fazer provas cada vez mais sustentáveis, por isso temos adotado outras ações que têm por objetivo reduzir o consumo de recursos naturais”, diz Marcos Clemente Santini, diretor-geral das provas do grupo.
Marcelo Adriano, coordenador da ONG Sem Fronteiras, explica que todos os materiais que chegam à cooperativa são separados por tipo de material, prensados, pesados e vendidos em fardos para empresas intermediárias que, na sequência, encaminham de volta à fábrica. O valor comercial do plástico usado nos copinhos (polipropileno) não é alto, cerca de R$ 0,25 o quilo, então, a cooperativa precisa juntar volume expressivo para carregar o caminhão. “Apesar de o valor ser baixo, é um plástico que deixa de ir para a natureza e volta para a cadeia produtiva”, diz Marcelo, que trabalha com outros materiais (papelão, vidro, alumínio, Tetra Pak), cada um com destinos diferentes.
A ONG Sem Fronteiras também recolhe esses materiais em casas, edifícios e comércios, estabelecendo um calendário de coleta semanal conforme o volume gerado em cada ambiente. “Hoje, temos mais de 60 contratos em vigência”.
Sustentável
Além da reciclagem dos copinhos de água, os 5K adotaram outras duas medidas que deram mais sustentabilidade ambiental à prova: cintas de papel substituíram os sacos plásticos das camisetas, e os troféus dos primeiros colocados foram confeccionados com madeiras descartadas que iriam para o lixo, na EcoFábrica da Zona Noroeste.
