Tribuna do Leitor - 30 de dezembro de 2021

Hoje, com as participações de Paulo Medeiros, Franz Hildinger e Roberto Carvalho

Por: Redação  -  30/12/21  -  06:55
  Foto: Pixabay

PSDB
Li com atenção o artigo de Raul Christiano do dia 27, “Política não é um Jogo”. No artigo ele inicia dizendo que “o PSDB não mudou seus ideais, o manifesto e o programa escritos na origem.” Sabemos que ao menos no Brasil, o que vale é a prática no dia a dia da política, muito mais do que os manifestos e programas. Como Raul, também estive no início do PSDB, filiei-me em 1989. Sigo sendo social- democrata, mas penso que o PSDB seguiu outro caminho. Eu me desfiliei em 1993, na época havia um termo chamado de “arenização do PSDB”, uma alusão ao grande número de ex-filiados da Arena, partido de apoio à ditadura, que ingressavam no partido. Trazendo para fatos mais recentes o apoio a Bolsonaro em 2018 de várias das lideranças tucanas também foi prática política que fala muito mais alto que manifesto e programas. Por último, quero fazer referência à entrevista de Doria no Roda Viva, bem recente e ainda bem atual. Quando indagado da possibilidade de dialogar sobre apoio com Ciro Gomes, o governador e pré-candidato à Presidência do PSDB foi claro e direto: “Não atuamos no mesmo campo!”. O PDT é um partido de forte ligação com o sindicalismo e se o partido da social-democracia não atua neste campo eu fico me perguntando o que a palavra Social tá fazendo ainda ali no nome. Saudades de Mario Covas, que era bem claro: não existe política sem atuação e diálogo com os movimentos sociais, entre eles, os sindicatos. Raul, tenho maior respeito por você, já estivemos juntos quando fui sindicalista e filiado ao PSDB, por isso lhe desejo todo sucesso em tentar trazer o PSDB de volta às origens, mas que o rumo vai em outro sentido, não tenho dúvidas. Ponto de concordância: o PSDB soube formar novas lideranças, é fato. O PT não soube fazer isso e a democracia interna do PSDB é bem mais real do que a do PT, estive em ambos os partidos (do PT saí em 2015). Sigo social-democrata! Paulo Prol Medeiros - Santos


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


Terceirização
Regime Próprio de Previdência e Terceirização do Serviço Público não combinam entre si porque os trabalhadores da iniciativa privada contribuem para o Regime Geral, o INSS, e deste modo descapitalizam-se os regimes próprios dos servidores públicos, que não recebem as contribuições daqueles trabalhadores. Basicamente, o sistema previdenciário tem como fonte de renda a contribuição dos trabalhadores e servidores e da receita de investimentos. Na falta de dinheiro no Regime Geral, os políticos com muita má-fé e em conjunto com a imprensa que não pesquisa sobre o assunto culpam os servidores e os aposentados. Se a tendência é o regime geral para o serviço público, que se comece a partir de uma data para os novos que adentrarem. Mas seria importante haver um fundo para compensar as distorções provocadas, redução de receitas dos regimes próprios provocada pela diminuição de servidores contribuintes. Esse fundo viria ser abastecido pelo poder público, que cortou a receita do Regime Próprio. Não existe exemplo de sucesso de imediatismo no Brasil, haja vista o Bolsonaro. Portanto, é preciso pensar a longo prazo e fazer tudo com justiça e não mudando as regras no meio do jogo. Franz Josef Hildinger - Praia Grande


Linha 53
Terça-feira deixei meu carro na revisão e fui para o ponto de ônibus situado na esquina da Rua Almeida de Moraes com o Canal 3 esperar o ônibus municipal 53. Depois de 20 minutos de espera decidi apontar meu celular para o QR Code existente no ponto e, pasmem, descobri que o intervalo da linha 53 é de quase uma hora entre um ônibus e outro! Eu pergunto: para que manter essa linha ativa? Para fazer o usuário de palhaço? Depois de esperar por mais de 30 minutos e descobrir que o ônibus só sairia da Pça Barão do Rio Branco às 9:14 (eram 9:00) decidi pegar o aplicativo de transporte. Roberto Pereira de Carvalho - Santos


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter