Tribuna do Leitor - 24 de janeiro de 2022
Hoje, com Martinho Leonardo Filho, Cláudia Cardoso Duarte, José Antônio M Almeida e outros
O milagre das obras
Há 25 anos, como vereador (96-2000) e subprefeito da área continental de Santos (2000/2004), luto e acompanho as promessas da Sabesp na implantação da rede de saneamento básico em Caruara, Monte Cabrão, etc. Em 2018, durante o fórum A Região em Pauta, de A Tribuna, quando o tema foi o Saneamento Básico, questionei a estatal sobre a ausência de rede coletora de esgoto na Área Continental, principalmente em Caruara, e houve a garantia de que o Programa Onda Limpa seria implantado no bairro em 2019. No jornal A Tribuna do último dia 16, a chamada de capa dizia: “Sabesp irá construir cinco reservatórios neste ano”. A companhia planeja investir R$ 137 milhões, sendo que as obras devem terminar até o mês de setembro. Acho que quem deveria ter dado essa auspiciosa notícia deveria ser o presidente da estatal. Uma informação que vejo duvidosa é que o Governo Estadual pretende fazer estas obras e concluí-las até o mês de setembro, véspera das eleições. Outras informações curiosas no anúncio de cunho eleitoral é que será construído um reservatório de 500 mil litros em Caruara, uma incoerência técnica, já que ali não há rede coletora de esgoto. As águas servidas serão descartas no canal do estuário de Bertioga? Absurdo, como fazer uma obra dessa magnitude em oito meses se não foi sequer concluído o processo licitatório para a tal cava da pedreira e tal projeto está judicializado pela Justiça Federal e discussões de direitos com a Engebrita? Acredito que, assim como foi uma divulgação eleitoreira em 2018, esta de agora também, porque dependerá do próximo governador que for eleito, já que a duração das obras durará quatro anos. Os pretendentes aos cargos eletivos e os diretores de empresas públicas ignoram que a população, dona dos votos, já está escaldada de notícias oportunistas de cunho eleitoral.
Martinho Leonardo Filho - Santos
Cemitério do Saboó
Todo mês, cumprindo um ritual de anos, vou ao Cemitério do Saboó prestar minha homenagem aos meus pais, avós, tios e tias que lá descansam. Não. Acredito que não descansam. Neste último dia 15, uma surpresa; das três campas que visito na minha peregrinação, uma de chão e duas gaveta, absolutamente todas tiveram os bronzes retirados. Sem contar a sujeira existente e o mato crescendo forte e vistoso. No depenar da campa, os ‘amigos do alheio’ destroem ou danificam os azulejos e outros acessórios em que as nossas homenagens aos que se foram estavam gravadas. O que não foi furtado foram as fotos de quem lá descansa num vil desrespeito a todos nós. Perguntando ao pessoal que faz a limpeza das campas, informam que vizinhos do cemitério pulam o muro à noite e se deleitam em furtar os objetos de bronze, acredito que previamente escolhidos ao clarão do dia. As nossas autoridades, fazem exatamente o que para nos defender? E não são somente as minhas três campas que passaram por esse problema de falta de segurança. São inúmeras. É só dar uma volta no cemitério para constatar. Falta de material humano, iluminação assim não tão eficiente são as alegações de quem deveria fazer a segurança da última morada dos nossos entes queridos.
Cláudia Cardoso Duarte - Santos
Sem futuro
O discurso sem conteúdo e nem visão do prefeito Kaio Amado, de São Vicente, não consegue expressar o futuro de alguma cidade do século XXI. É um desperdício a população da Baixada Santista não valorizar o potencial do seu porto ao escolher os seus prefeitos. Perde-se desenvolvimento, integração e oportunidades.
José Antônio M Almeida ( Jama) - Santos
Esacárnio (1)
O senhor Fernando Martins Braga, de maneira correta, cita como um “escárnio” a candidatura de Fábio Queiróz à Câmara Federal, com um suposto apoio da família Bolsonaro. Realmente é um escárnio. Todavia, gostaria de saber do missivista qual a sua opinião a respeito da candidatura do ex-presidiário Lula, condenado em três instâncias, com o apoio irrestrito do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Seria um "escárnio" menor? Com a palavra, o senhor Fernando Martins Braga.
Manoel Loyola - Santos
Escárnio (2)
Em relação à carta do senhor Fernando Martins Braga, destaco que em um país onde um condenado por crimes contra o erário no exercício do mandato é candidato a presidente da República, concorrendo inclusive com o juiz que o prendeu, estranho a conivência do caro leitor, que ignora esse fato gravíssimo às nossas instituições e ao País, e se atem a um problema localizado no RJ.
Mariza Vieira - Santos
