Tribuna do Leitor - 23 de setembro de 2021

Hoje, com Juan Villarnobo Filho, Orlando Machado, Gilson Silva e Mauro Silveira

Por: Redação  -  23/09/21  -  06:41
  Foto: Alexsander Ferraz/AT

Decepção
Triste demonstração da democracia bolsonarista foi proporcionada ao mundo pelo ministro Marcelo Queiroga, ao utilizar o seu dedo médio, por duas vezes, cujo significado é sobejamente conhecido, para pequeno grupo de manifestantes brasileiros. Não há como imaginar qualquer outra intenção que não seja o afã indomável de bajular seu presidente. Obsceno e caricato, deselegante e desclassificado, retrata com perfeição a total ausência da liturgia do cargo. Uma vergonha sem igual. Tornou-se mais um inglório personagem desse tumultuado governo, totalmente apartado da ciência, solidariedade e bons costumes que deveriam nortear sua vida de ministro. O juramento de Hipócrates e o Código de Ética Médico que consagram a profissão perderam o sentido e, talvez, a dignidade no gesto de Queiroga. Juan Manuel Villarnobo Filho - Santos


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Nosso Brasil
O Brasil atravessa uma das piores fases de sua existência, são quase 600 mil mortos pela pandemia, milhões de desempregados, moeda desvalorizada, criminalidade e desigualdade social em alta, crescimento de favelas, críticas internacionais no trato do meio ambiente. O que fazem os políticos, que são regiamente pagos e aquinhoados com inúmeras mordomias pelo povo? Brigam entre si, pensando em eleições. Mas, eles não foram eleitos para resolver os problemas do país? Mas, é que.... “Não precisa explicar, eu só queira entender”. Para eles, o que realmente interessa é vencer as eleições, os demais obstáculos são de fácil transposição. Falta dinheiro para o auxilio emergencial? É só desviar parte da verba da educação ou saúde. E os precatórios? Ficam para o próximo exercício. “Não precisa explicar, eu só queria entender” - Orlando Machado - Santos


Porto & Mar
O seminário Porto&Mar, realizado por A Tribuna para discussão dos assuntos relacionados ao desenvolvimento do Porto de Santos, trouxe à tona a busca desenfreada do Governo Federal pela desestatização do complexo portuário, sem o necessário diálogo aprofundado com a Cidade, e que confirma a falta de preocupação com a integração Porto-Cidade. Essas afirmações se confirmam a partir de diferentes evidências, como o boicote da autoridade portuária ao projeto da ponte da Alemoa, e apoio ao fortíssimo lobby do movimento Vou de Túnel, que no momento faz verdadeira lavagem cerebral na população e esconde do santista a informação de que ele não vai descer da garagem do seu prédio e chegar diretamente na Praia de Pitangueiras, ou que vai tirar a oportunidade de Santos sair da estagnação, podendo se integrar diretamente com a sua área continental, através da ponte, com possibilidade de expansão sustentável, tanto imobiliária como econômica. Outros pontos sem solução são o viaduto da entrada da Cidade, que não sai do papel, o uso dos armazéns abandonados do Valongo, e a verdadeira "pá de cal" do momento, que pode ser o comprometimento do uso do terminal de cruzeiros da Concais. Urgente o retorno do Conselho de Autoridade Portuária para discussão de forma equilibrada com todas as partes envolvidas, desses e outros assuntos fundamentais para o desenvolvimento da Cidade. Gilson Leite da Silva - Santos


Primavera sem flores
Li em A Tribuna crônica do prefeito Rogério Santos na qual se utiliza de interessante metáfora relacionando a chegada da primavera às perspectivas de imunização na cidade. No mesmo dia em que li o seu texto, resolvi depois de exatos 19 meses retomar um velho hábito que é frequentar a feira livre. Para minha surpresa, não havia mais controle de entrada e, o que é pior, feirantes sem máscaras disputando fregueses aos berros como nos velhos tempos, sem um pingo de consideração pelos transeuntes. São esses mesmos feirantes que, no primeiro lockdown, promovem protestos e prejudicam os bons comerciantes que seguem os protocolos. Eu, na condição de consumidor, recuso-me a ser atendido nessas condições e demonstro minha insatisfação, no entanto, sou minoria. Infelizmente, parafraseando nosso prefeito, "a primavera desabrocha sim, porém, com poucas flores e céu ainda encoberto por nuvens sinistras". Mauro Sergio dos Santos Silveira - Santos


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