Tribuna do leitor - 23 de outubro de 2021

Confira as participações deste sábado

Por: Redação  -  23/10/21  -  06:36
 Prédio da UniSantos
Prédio da UniSantos   Foto: Divulgação

O pai da criança
O senador Omar Aziz é investigado por desvios de recursos para a área de Saúde quando foi governador do Amazonas. O objeto principal da investigação é o desvio cerca de R$100 milhões de verbas públicas da saúde por meio de contratos milionários firmado com o Governo do Estado do Amazonas. Renan Calheiros tem contra si 25 processos, entre corrupção, lavagem de dinheiro, favorecimento às grandes empreiteiras e por ai vai. Temos no Brasil 27 governadores e mais os vices, 81 senadores, 513 deputados federais, 1097 deputados estaduais e 5568 prefeitos. Mas, o presidente Bolsonaro é o único genocida. Omar Aziz e Renan Calheiros presidindo uma CPI, é o rabo abanando o cachorro! Ninguém merece.... João Horácio Caramez - Santos.


Ressurreição
Há coincidências que a pessoas não céticas, como eu, ensejariam pensar em intervenção “do alto”. Apesar de a coincidência, aqui, talvez não ser tão evidente ! Historiadores da música popular brasileira contam que Paulo Soledade, em 1960, logrou recuperar-se de gravíssima doença. E como aquilo lhe pareceu verdadeira “ressurreição” e, por certo, mostrou-lhe a simplicidade das coisas verdadeiramente importantes, compôs a belíssima “Estão voltando as flores”. A música, desde logo, fez sucesso nas vozes, entre outras, de Helena de Lima e Dalva de Oliveira. E há cerca de dez anos, também com sucesso, Emílio Santiago a regravou. Pois bem. Em termos de clima, a “volta das flores” dá-se com a “primavera”. E a “primavera”, no hemisfério sul, inicia-se em setembro. Após a cruel advertência da natureza com o coronavírus, os brasileiros, agora em setembro, com os coincidentes retorno da primavera, o inusitado “novo” sucesso de Emílio Santiago e as notícias de regressão do vírus, parecem gozar do mesmo sentido de “ressurreição” de Paulo Soledade ! Queiram, então, os fados, que, como redivivos, também percebam, com o poeta da música, que “estão voltando as flores”, como “as manhãs são lindas”, “como é bonita a vida” e que, enquanto há vida, “há esperança ainda”! Lúcio Paiçandu - Santos.


Mea-Culpa
A crise política e moral vivida pelo Brasil tem um único culpado. Sim, ele mesmo! O eleitor. Somos os únicos responsáveis pela sordidez e pela lama que escorre das casas legislativas alicerçadas no coração do país e que de lá se ramificam por cada rincão, com o nosso apoio irresponsável. Para a maioria de nós, o coletivo é sempre figura de terceiro plano. Centrados em nosso universo pessoal, votamos por interesse (s) e os eleitos e reeleitos cuidam de orbitar os círculos que lhes dizem respeito, cuidando sempre da colheita fácil. As possíveis soluções demandariam cinco ou seis séculos de evolução moral e intelectual, portanto, é melhor nos acostumarmos com o que provavelmente ainda virá por aí e que deverá perdurar por dezenas e dezenas de gerações. Carlos D. N. da Gama Neto - Santos.


UniSantos
Ao que parece, nem “reclamando ao bispo” se resolverá o impasse da mudança das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo (FAUS) e de Direito, para o Campus Dom Idílio José Soares, que agrega a Universidade Católica de Santos. A notícia, confirmada por Marcos Medina Leite, reitor da Instituição, causou indignação na classe estudantil e ressoou como um “balde de água fria” na 23ª Semana de Arquitetura e Urbanismo (SAU), causando inusitada união entre a comunidade acadêmica da lendária “Casa Amarela” e os herdeiros da primeira edificação de estrutura pré-moldada de Santos, caracterizada por seu ateliê, rico de expressões artísticas de gerações de arquitetos e urbanistas. Resta apelar ao Condepasa e à Justiça, para garantir a memória histórica deste patrimônio cultural. Eis uma luta pelo tombamento e contra a demolição, já experimentada pela Faculdade de Comunicação de Santos. Rozemeri de França Santos - Praia Grande.


Em ritmo de pandemia
Enquanto em muitos países os ritmos de suas economias são de pré-pandemia, no Brasil, o mercado financeiro voltou ao ritmo de pandemia. Talvez cassar o presidente Bolsonaro seja mais do que fazer justiça pelos crimes a ele imputados pela CPI, mas salvar o Brasil. Ou partindo da importância que ele mesmo Bolsonaro deu ao pedir para o povo ir ao sacrifício e ignorar a covid-19 para salvar a economia. Franz Josef Hildinger - Praia Grande.


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