Tribuna do Leitor - 22 de janeiro de 2022
Hoje com Pedro Neto, Rogério Bassili, Fernando Braga, Juan Manuel Villarnobo Filho e outros
Salários atrasados
É um mistério ainda o motivo pelo qual o contratante de uma empresa terceirizada não deposita separadamente o salário dos funcionários da contratada para garantir o pagamento. Exemplo: por força de contrato, a empresa contratante deve pagar mensalmente à empresa contratada R$ 100 mil. O valor da folha de pagamento contida nesses R$ 100 mil é de R$ 20 mil. Esse valor de R$ 20 mil deve ser depositado pela contratante diretamente na conta dos funcionários, por meio de lista fornecida pela contratada. Pronto. Problema resolvido. Fica a pergunta: por que não administrar dessa forma? Pedro dos Santos Neto - Santos
Dicas de Português
Parabéns para A Tribuna pela coluna semanal sobre Dicas de Português, da jornalista, professora e mestra de língua portuguesa Dad Squarisi. Seus ensinamentos são maravilhosos e, além de ensinar, fazem com que nós também possamos relembrar a nossa escrita, que é muito importante para todas as etapas da vida. Eu adoro, leio, estudo e guardo as folhas da coluna do jornal para reler e estudar várias vezes no ano. Rogério Bassili - Santos
Um escárnio
Se a notícia for verídica, será um verdadeiro desprezo com os eleitores do Rio de Janeiro. Que Fabrico Queiroz, investigado pelas rachadinhas na Assembleia Estadual do Rio de Janeiro, será candidato e, segundo a notícia, contará com a ajuda da família Bolsonaro. Se tal fato acontecer, cabe aos eleitores do Rio de Janeiro agir. Ele vai em busca do foro privilegiado e demonstra ter um verdadeiro medo da justiça, mas que morosamente não julga o seu caso. Como veremos nas próximas eleições, teremos homens de bem, mas também muitos oportunistas que farão as nossas leis, que são cada vez mais lenientes com o crime. Precisamos de um voto distrital e misto, como na Alemanha. Tudo para que a partir do município, não só o vereador tenha mais empenho com a sua base, e o mesmo ocorra com os deputados estaduais e federais e até com os senadores. Mais Brasil e menos Brasília. Fernando Martins Braga - Santos
Meu pirão primeiro
Farinha pouca, meu pirão primeiro. Este é um ditado oriundo da sabedoria popular e eternizado pelo icônico Bezerra da Silva, que demonstra o egoísmo das pessoas que pensam somente em si e querem tudo antes que todos. A solidariedade não faz parte desses seres. Brasília é o epicentro dessas atitudes. Há anos, formou-se o Centrão, grupo político de várias matizes partidárias, exímios manejadores das tramoias públicas. Como núcleo multiforme, fareja oportunidades. Sempre no poder, ocupam cargos, espaços políticos, secretarias ou ministérios: o importante é ter o mando nas decisões. De preferência refestelados sobre o “butim orçamentário” do País, de onde jorra a dinheirama que os mantêm vivos em suas capitanias hereditárias e políticas, formando um feudo, cujos servos somos todos nós, cidadãos comuns. O Brasil está nas mãos do Centrão. Agora, via decreto presidencial, a Casa Civil da Presidência da República, comandada por um expoente desse grupo, terá a prioridade na destinação dos gastos federais. Não há espaço fiscal para minorar a pobreza, diminuir a dor dos famintos e criar programas para atender aos milhões de desempregados. Mas há espaço para escamotear os recursos, inclusive através de leis aprovadas no silêncio da madrugada, para os fundões partidário e eleitoral, emendas secretas do relator, entre outros, que chegam a estratosféricos R$ 21 bilhões. Perdeu-se a noção do direito de roubar o sonho dos brasileiros. Juan Manuel Villarnobo Filho - Santos
Estatísticas
Com a limitação do número de testes e a aplicação apenas nos casos considerados mais graves, a Prefeitura de Santos encontrou a fórmula politicamente correta de reduzir o número de infectados pelo vírus sem fraudar os resultados das estatísticas. Carlos D. N. da Gama Neto - Santos
Falta de personalidade
Algumas pessoas não têm opinião própria e esperam você se pronunciar para poderem mostrar aquilo que têm de melhor: a crítica. Quem se limita sempre à opinião dos outros para tomar decisões cresce sem personalidade própria. E, para piorar, confunde personalidade com falta de educação. João Horácio Caramez - Santos
