Tribuna do leitor - 20 de outubro de 2021

Capep Saúde
Escrevo aqui não só por mim, mas para cooperar com os serviços públicos afim de aprimorarem a prestação de serviços à população. Desta vez é com a Caixa de Pecúlio dos servidores da Prefeitura de Santos. O assunto é autorização para exames de saúde. Duas vezes me aconteceu. Segundo funcionários da Capep, um dos exames solicitados pelos médicos há cerca de oito meses só pode ser feito uma vez por ano. Recentemente, foi solicitada na Tomosantos realização de exame de abdomem total e de próstata. Um mês após, regressei a essa clínica de diagnóstico por imagem para saber data e horário do exame, e fui informado de que ainda não tinha sido autorizado pois a Capep pediu relatório médico que justificasse urgência. Fui à Capep e uma diligente funcionária estudou o caso e me disse que o segurado tem direito a cada seis meses. Sugiro, então, sejam encaminhadas circulares a médicas e médicos de todas as especialidades para juntarem aos pedidos de exames a justificativa. Caleb Soares - Santos.

Despedidas
Quem na vida não se surpreende com lembranças de uma partida que deixou saudade? Vivemos diariamente nos despedindo de alguma coisa e da própria vida, sem falar na transformação diária do nosso corpo físico e também da natureza. Partidas são necessárias e muitas vezes o adeus faz parte da caminhada. Não se deve sofrer, e entender que tudo é finito e tem um tempo para acontecer. Quantas vezes o abandono, embora passageiro, é menos sofrido que a dor de não se ter sabido amar? Os falsos anseios nos fazem perder energia e o amor incondicional nos completa. O medo da perda nos impede do fluxo da abundância, e saber dizer adeus nos traz um sentimento de provisão interior. A pandemia nos trouxe inúmeras lições, dentre elas, o valor de entendermos a nossa finitude. Somos viajantes deste imenso aprendizado da vida. Vimos partir amigos, professores e líderes, aprendendo com eles as lições do desapego. Tínhamos e continuamos tendo de entender as despedidas, o adeus e as partidas. Se analisarmos mais conscientes, entendemos que as partidas são só físicas, mas os registros marcantes nos assaltam no coração um sentimento de saudade e lembranças. Deve-se honrar essa memória afetiva e agradecer por ter conhecido nesta existência o amor ao próximo. Só através dos anos vai se aceitar que somos parte da mesma essência divina e que no necessário momento nosso propósito nos exigirá seguir o fluxo da evolução sem lágrimas ou sofrimento. Josefa de Deus Camaño - Santos.

Uriel Villas Boas (1)
Normalmente, era o Uriel Villas Boas que escrevia neste espaço e marcava presença nesta Tribuna do Leitor. Foi assim como metalúrgico, como líder sindical, como vereador ou como integrante do Fórum da Cidadania. Ele adorava defender a Cidade. Podia ser um tema social, profissional, político ou até esportivo. Foi um dos incentivadores do projeto de futsal do Gremetal, que é um sucesso enorme e revelou muitos garotos para o futebol profissional. Uriel era versátil. Bom papo, falava sobre tudo. Tinha boas sugestões e as colocava de forma educada e humilde. Defendia moradias para os necessitados, aumento para os aposentados e uma vida melhor para todos. Me escrevia e, ao final, sempre terminava com uma palavra gentil de estímulo ao trabalho dos jornalistas. Era um cara positivo, bacana demais, que eu tinha um enorme prazer em encontrar. Muito obrigado, Uriel. Você já está fazendo muita falta. Eduardo Silva - Santos.

Uriel Villas Boas (2)
Estive com Uriel na quinta-feira, dia 14 de outubro, dois dias antes da sua partida. Sempre alegre, encontrei o amigo passeando com seu pet pelas ruas do Campo Grande. Conversamos sobre a questão da poluição sonora causada por algumas motos na região. Entre as inúmeras qualidades do jornalista e advogado Uriel Villas Boas era a vontade de participar e atuar em prol da sociedade. Com seu passamento a nossa região perde um defensor da liberdade e do trabalho. Que Deus o receba na sua santa sabedoria. Valeu, Guerreiro! Eduardo Ribeiro Filleti - Santos.