Tribuna do Leitor - 20 de novembro de 2021

Hoje, com Nívio Barbosa, Rafael Filho, Paulo Medeiros e Dirceu Mattos

Por: Redação  -  20/11/21  -  07:12
  Foto: Irandy Ribas/Arquivo/AT

Ponto de vista
Ponto de vista é o lugar onde se olha o cenário, ver com os olhos é um dos sentidos desse privilégio de viver, a visão inicializa diversas inteligências e sensibilidades, especialmente aos humanos da arte e do esporte, aqueles seres especiais, aquelas referências incontestáveis na modalidade e temporariedade. Olhar a cidade da janela de casa, andando a pé, dirigindo, dentro de um coletivo (não lotado) ou de bicicleta, é uma experiência prazerosa, olhar a cidade por outro ponto de vista é pra lá de bom, olhar com olhos de serenidade e futuro, acreditando que a vida irá melhorar diante de alguns tristes cenários na área social, que escancaram ruins atuações governamentais. Sou santista quase sexagenário e vovô, que perdeu tempo trabalhando e fazendo outras coisas, nunca havia curtido surf, recentemente entrei pra escola Radical do Posto 2. É maravilhosa a oportunidade de sentir e olhar por um mais novo ponto de vista da nossa cidade, a sensação de estar em pé na prancha por alguns segundos é indescritível, fazer parte do grupo 50 + é ótimo. Obrigado, com joelhos dobrados, aos monitores e ao Griô, a Referência no Surf, Cisco Aranha. Nívio Corrêa Barbosa - Santos


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Enem
O aparelhamento do MEC, Inep, reitorias de universidades federais e a recente interferência em questões da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) provam o quão baixo e rasteiro é o Governo Federal. Seu ministro, que desde a posse nada fez na condução do MEC, é cúmplice na censura, no aparelhamento e na ineficiência do ministério que ocupa por ser evangélico. Nada justifica um presidente da República interferir no conteúdo de provas do ensino médio, ainda mais um sujeito que nunca foi um defensor da Educação em 30 anos de vida política, cujo governo não cumpriu nada daquilo que prometeu em campanha. Esta sua ação visa agradar militares e pessoas da sua atual religião. O tempo passa e já são três anos sem que Bolsonaro tenha feito alguma coisa em prol da Educação. Nem as malfadadas escolas militares ele cumpriu com a palavra. Seu ministro esteve em Bauru, quando prometeu uma dessas escolas à prefeita. Assim caminha a mediocridade a passos largos. Rafael Moia Filho - Bauru


Ouvidoria
Quero me solidarizar com o leitor Dirceu Marques Mattos, que se queixou nesta coluna da Ouvidoria da Prefeitura de Santos. Ocorreu comigo episódio semelhante. A Caixa Econômica, agência Pinheiro Machado, me fez passar uma tarde toda para ser atendido e recorri à Ouvidoria, pois existe Lei Municipal (2331/05 ) que limita o tempo de espera em bancos. Apesar do envio da senha com o horário de entrada e documento autenticado com o horário que fui atendido, ainda assim eles alegaram não poder autuar a agência pois deveria " ter sido anotado e carimbado pelo funcionário, na senha", ou seja, uma verdadeira palhaçada. Nenhuma agência em Santos carimba e assina a senha fornecida, logo, nunca nenhuma vai ser autuada. Paulo Prol Medeiros - Santos


Contas Sabesp
É bom esclarecer e alardear que a Sabesp cobra valores nas contas indevidamente. Sim, a empresa está se valendo de um Decreto do Governo Estadual (Estado beneficiando empresa estatal) para resolver de forma rápida a cobrança em locais onde não há consumo regular e usando esse argumento como escudo, quando algum munícipe reclama. Se você possui um imóvel que pouco consome, como as lojinhas em micro galerias espalhadas pela cidade, ou consome nada no caso dos imóveis fechados, será cobrado em “taxa mínima”. O custo hoje: R$ 27,07 de água, mais R$ 27,07 de esgoto, mais taxa de regulação de R$ 0,28, mais serviços, R$ 1,90. Total: R$ 56,32 – neste exemplo de um imóvel fechado. Cobrança de “consumo mínimo” é eufemismo, para não se usar um termo pejorativo. Em termos de Estado de São Paulo, imagine o tamanho da receita indevida. Por analogia, vide as contas de energia elétrica: consumo zero, cobrança zero. Deve-se cobrar somente o que se consome. Enquadra-se aí a Sabesp, no enriquecimento sem causa previsto no Código Civil, Artigo 884. Dirceu Marques Mattos - Santos


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