Tribuna do Leitor - 16 de janeiro de 2022

Hoje, com Caleb Soares, Dinaldo Carpenzy, Marcus Carvalho e João Caramez

Por: Redação  -  16/01/22  -  06:36
  Foto: Divulgação/Governo de SP

Lupércio Mussi
Congratulo o jornalista José Carlos Silvares pelo seu primoroso livro sobre a vida de Lupércio Mussi. Não é por acaso que o nome dele tem o significado de “o que afasta o lobo”. Quantos lobos vorazes o amigo enfrentou e espantou, no intuito de levar adiante seus projetos de vida e de ação! Lupércio foi um pensador protagonista, ou seja, não se detinha apenas nas ideias, mas as punha em prática para ele e para tantas pessoas e entidades. Conheci-o em São Vicente na década de 1960, ele iniciando as lides advocatícias, e eu modesto jornalista e iniciante no magistério. Por volta de 1990, fui convidado a participar como debatedor no Discutindo a Baixada, programa na TV Litoral que ele fundou e dirigiu por muitos anos. Será sempre lembrado com carinho. Caleb Soares - Santos


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Vacina (1)
Temos lido e visto com certa constância que, entre os infectados pelo coronavírus, a maioria não é de vacinados. Esses, por esquecimento, comodismo ou sabe-se lá qual razão, lotam hospitais. Se a saúde é dever do Estado, estão esses contra a nossa Constituição. No entanto, não querem, não desejam, e nem se fala o porquê nossos gerenciadores em nível municipal ou estadual não adotam providências, medidas drásticas até para se pôr fim a esse negacionismo. Deveriam tais autoridades obrigar a que todos os estabelecimentos, sejam comerciais, industriais, que atuem também na parte social e exijam de seus frequentadores o atestado de vacinação completa. Deveriam, também, adotar medida em que não vacinados seriam obrigados a arcar com custas médicas/hospitalares, dando prioridade total àqueles que possuem o certificado de vacinação. É comum vermos bares e restaurantes abarrotados, sem vermos cumprido o distanciamento social, entre outras medidas de proteção – e muitos proprietários se posicionam ou se posicionaram contra o fechamento de seus comércios ou até mesmo a não realização/adiamento de atividades como Carnaval, cruzeiros etc. Somente com a proibição da entrada dos não vacinados em tais eventos/estabelecimentos teremos uma corrida aos postos de vacinação nessa luta contra o vírus. Quanto à obrigatoriedade da vacinação às crianças, creio que unidades de saúde deveriam percorrer estabelecimentos de ensino para aplicar o imunizante, assim, com certeza, a grande maioria seria vacinada em muito pouco espaço de tempo. Dinaldo B. Carpenzy - Santos


Vacina (2)
Li, nesse importante espaço, a consideração do senhor Luiz Vinagre sobre vacinas e, em especial, as ocorrências nos transatlânticos em operação no Brasil. Talvez ele tenha desconsiderado a nova variante Ômicron, muito mais contagiosa e menos letal aos já vacinados, na sua consideração, o que explicaria sua observação sobre os casos de infecção. O ministro da Saúde, em uma feliz guinada, declarou recentemente que 80% dos internados com sintomas mais severos são da “cepa” negacionista. Os ambientes nos navios de cruzeiros estão longe de serem exemplos de não transmissibilidade, seja lá o que for transmissível (vírus,bactéria) e, sinceramente, não acredito nessa “rigidez” com os protocolos. Haja visto vídeo que corre na internet, com a entrega de pedaços de pizza nos salões do terminal sem um mínimo de higiene. Quanto à observação do senhor Vinagre sobre a “sugestão” governamental de consulta pediátrica, sinto discordar, mas não foi sugestão, foi obrigatoriedade. Felizmente, logo combatida pela comunidade médica e científica, pois milhões de pais não têm a possibilidade de levar seus filhos a pediatras, nem o sistema público de saúde teria condições de suportar tamanha demanda. Marcus Aurelio de Carvalho – Santos


E agora?
Na época, um religioso afirmou que a aids não veio para acabar com a humanidade e, sim, para salvá-la. Concordei em gênero, número e grau, pois a libertinagem estava transformando o planeta em uma nova versão de Sodoma e Gomorra. Porém, hoje, as palavras de ordem são: espiritualidade, beneficência, justiça, religiosidade, amizade, respeito, amor próprio etc. E para fechar a conta, a famosa “geração saúde”. Então, qual a justificativa para tantas mortes e sofrimentos com a pandemia de coronavírus ? João Horácio Caramez - Santos


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