Tribuna do Leitor - 14 de outubro de 2021

Situação caótica
Vivenciamos uma situação caótica no Brasil atual. Bolsonaro e seu grupo estão realizando um desmonte da nação. Os fatos falam por si só. Miséria aumentando de forma expressiva, com famílias inteiras disputando carcaças de animais e restos de comida em lixeiras; nossa economia em situação desastrosa, com mais de 14 milhões de desempregados, dólar a R$ 5,50, gasolina a R$ 7 o litro, e energia com tarifa vermelha. De acordo com Guedes e o seu prometido “choque de energia”, com gás a mais de R$100 o botijão de 13 kg, com a população recorrendo a lenha pra cozinhar, além da inflação descontrolada, que ultrapassou os 2 dígitos, pandemia com mais de 600 mil vidas ceifadas, quando de acordo com especialistas, ao menos 400 mil poderiam ter sido evitadas se Bolsonaro tivesse tomado as medidas preventivas da OMS, como uso obrigatório de máscara, distanciamento social e, mais recentemente, incentivar a vacinação em massa (e não conspirando contra ela), com campanhas publicitárias nos meios de comunicação e redes sociais. A vacinação só avançou após conscientização e pressão da sociedade. Por fim, corte de mais de 90% no orçamento da Ciência e Tecnologia. Mesmo assim seus fanáticos seguidores ainda o denominam de mito. Lufe Bittencourt - Santos

Imprensa sob ataque
São lamentáveis as reiteradas violências, os contínuos ataques aos profissionais de imprensa e aos veículos de comunicação, fruto da intolerância e insanidade ideológica miliciana. As agressões às equipes de jornalismo da TV Tribuna na noite de sexta-feira, em Guarujá, e à cinegrafista da GloboNews, no Santuário de Aparecida, revelam o grau de insanidade política e o terror a que estamos submetidos por uma política de Estado que preza e instiga o ataque a liberdade de imprensa. O jornalismo é uma atividade da essencialidade do homem, das garantias de direitos, criação intelectual e arte. Por isso os reiterados insultos e agressões covardes aos jornalistas e à imprensa devem ser rechaçados. Contrariar a mediocridade palaciana reinante, pelos atos e discursos, quer pela parvoíce grosseira, terraplanismo ou fundamentalismo alucinógeno tem um alto preço. Todavia, a honradez e a ética profissional são imperiosas à liberdade de imprensa e ao exercício do jornalismo, sem concessões ao arbítrio. Citando o poeta Mia Couto: “No mundo que combato morro / no mundo por que luto nasço”. Marcelo Mattos - Santos

Crônica
Foi sorrindo que li a crônica da Fernanda Lopes, na Tribuna desta quarta-feira, dia 13. Estou de férias, hospedada em um hotel e, no quarto ao lado, está uma família com criança. Por causa das paredes finas, ouvimos muito do que ocorre no vizinho. A menininha ri, canta e conversa de forma tão adorável com os pais que também me faz sorrir e esquecer as durezas da vida adulta. Assim como a cronista, desejo que possamos manter os olhos e os ouvidos atentos à alegria e à pureza das crianças. Maria de Fátima Alves dos Santos - Santos

Capitania dos Portos
Parabenizo a Capitania dos Portos de Santos na pessoa do Sr. Marcelo Sá, Capitão dos Portos da Marinha do Brasil, pelo excelente serviço realizado no atendimento ao público em todas as repartições dessa instituição. Tive a grata surpresa de ser abordado por esse grande líder enquanto aguardava atendimento. Digo isso porque em nenhum momento ele quis trazer pra si as glórias das melhorias que foram notadas no tratamento aos cidadãos que necessitam desse órgão. Há alguns anos, era o maior tormento tentar fazer algo nessa instituição sem que fosse por meio de algum despachante. Havia apenas dois guichês em funcionamento e sempre tinha algum despachante com uma pilha de documentos para serem despachados. Era um tormento. A partir dessa nova direção, notei logo na entrada que estava bem diferente: todos os guichês atendendo numa rapidez nunca antes vista. E o que mais me impressionou foi que, enquanto eu esperava, fui abordado pelo capitão dos portos, com muita educação e respeito. Confesso que nunca me imaginei nessa situação! Mas o mais gratificante foi ouvir do capitão dos Portos que o crédito não era dele, e sim de toda equipe. Parabéns, capitão! Aurélio Cechelero Couto - Santos