Tribuna do leitor - 11 de janeiro de 2022

Salários
Se o Governo Federal dobrar o salário mínimo e diminuir a carga tributária pela metade, matematicamente arrecadará a mesma quantia. O empregador terá que repassar para os custos de seus produtos, assim como repassa os impostos, energia elétrica e aluguéis, seu lucro. Enfim, naturalmente encarecerá seus produtos em até 50%, porém, com o aumento do poder de compra bem maior dos salários, então dobrados, as vendas subirão. Se forem pagos salários condizentes, este será valorizado pelo empregado, que irá dignificá-lo. É isso que esperamos de nossos governantes e não ministros que querem passar a boiada ou economistas que querem colocar a granada no bolso do trabalhador, deixando que fique sem aumento por dois anos. Cesar Maluf - Santos.

Correios
No dia 6 de janeiro de 2022, recebi minha conta de água com vencimento em 27 de dezembro de 2021 pelos Correios, já que a Sabesp resolveu mudar o sistema de envio de contas aos seus clientes, que antes era feito com entrega do boleto na hora da marcação. A conta foi postada nos Correios em 23 de dezembro de 2021. Um absurdo o trabalho de entrega de correspondência. Se não tivesse recorrido à internet, talvez hoje eu estivesse com a água cortada sem ser culpado por isso. Marcos Gusmão - São Vicente.

E agora, José?
Nosso mandatário maior, em férias em localidades paradisíacas, aprovou no Orçamento para 2022 reajuste salarial a policiais em geral, se esquecendo de outros funcionários dito públicos que atuam na esfera federal, causando constrangimento a esses que, em desaprovação à medida, deixaram seus cargos vagos. Segundo notícias, o sindicato que os representam está mobilizando a categoria para uma greve geral. Por que somente uma classe é privilegiada, enquanto o funcionalismo federal está sem reajuste desde 2017? O que pretende com tal medida? Se a greve for geral, os aposentados também deveriam “entrar” nesse rol, pois seus benefícios só estão sendo corrigidos pela inflação. Sugiro o corte da verba destinada às eleições, além de outras menos conhecidas ou recomendadas para fazer frente a campanhas milionárias que em nada ajudam quem passa dificuldades. Quanto à verba para a eleição, cada candidato ou partido que assuma seus custos, pois em nada contribuem para o bem do povo e somente olham para seus próprios umbigos. Dinaldo B. Carpenzy - Santos.

Covid-19
Vivemos num tempo crucial da humanidade, passando pela pior pandemia da história. Nosso caráter também está sendo testado. Até que ponto podemos ser egoístas? Até que ponto deixar de ter responsabilidade? O presidente da França, Emmanuel Macron, disse semana passada que vai “continuar tomando medidas para irritar aqueles que não querem ser vacinados”. Na minha opinião, independentemente de cada direito individual, crença ou vontade, deveríamos pensar em nosso interesse coletivo. Acima de tudo, a prioridade ao ser humano, com o planeta, com nossas vidas. Já passou o tempo de termos consciência disso! Andrea Cabrera - Santos.

Cruzeiros
Devido ao grande número de tripulantes e passageiros infectados pela covid-19, em vez de cancelarem a viagem e frustrar os turistas, sugiro que escalem um navio só com infectados. Todos (tripulação e passageiros) estarão em igualdade, sem risco e em plena recuperação. João Horácio Caramez - Santos.

Turismo regional
Parabenizar Rodolfo Amaral e Verônica Mendrona já se tornou algo corriqueiro. A clareza dos números nos mostra, inequivocamente, como é tratada a nossa Baixada Santista; nossos interesses, contribuintes de primeira hora que somos, são sempre e reiteradamente atirados às calendas. O que verdadeiramente importa é que se perpetue a subserviência (a nossa) e o engodo. Há décadas somos enganados por governadores que solapam nosso futuro, e o pior é que continuamos a prestigiá-los. Até quando? Manoel Loyola - Santos.