Transporte público
A abordagem feita pelo editorial de A Tribuna, no sábado, cita os mesmos agentes que têm contribuído para a crise do transporte coletivo que de tempos em tempos surge no noticiário. Quantas vezes já lemos sobre a nebulosa planilha de custo das empresas e parece que essa névoa é espessa, pois ainda continua sem explicação. A gratuidade das passagens é intocável, mesmo sendo um dos elementos determinantes para o desbalanceamento econômico/financeiro das empresas. Não dá, como mesmo admitiu o editorialista. Chamar o Governo Federal para cobrir o rombo é uma solução simplista e duvidosa, pois ele não fabrica dinheiro, ele simplesmente gasta o que arrecada com os impostos pagos por todos. Se há limite para a arrecadação, também há para os gastos. Queiramos ou não, o jogo mudou drasticamente, mas continuamos a usar as mesmas táticas para vencê-lo. Queremos que o resultado da equação mude, mas mantemos as mesmas variáveis. Não vai dar certo, a não ser que se comece a questionar os trajetos atualmente utilizados, haja reanálise dos custos os critérios dos benefícios concedidos sejam revistos. Fora disto, não há como resolver o problema. Queremos a omelete sem quebrar os ovos?
Ademir Alonso Rodrigues - Santos
Covid nos cruzeiros
Os transatlânticos chegam ao Porto de Santos com pessoas contaminadas de covid. Na maioria tripulantes. As autoridades e agentes de turismo não deveriam sequer aportá-los. Isolamento na barra. Agora que a quantidade de pessoas imunizadas alcança um patamar seguro, a bagunça e ganância começam a reinar. Fora, transatlânticos. Aqui em Santos, não.
Deodoro Moreira dos Santos - Santos
Museu Pelé
Parabéns à Secretaria de Turismo de Santos por liberar a entrada gratuita, no Museu Pelé, para moradores e turistas. É uma forma de proporcionar o conhecimento sobre o maior jogador do mundo, o Atleta do Século. Para divulgar a história de um povo, cultura e tradições para gerações que não conheceram, é necessário que o Estado propicie aos cidadãos esse conhecimento, tendo como exemplo o Museu do Ipiranga, em São Paulo. Nós, santistas, temos a história do Pelé como embaixador de nossa cidade perante o mundo. Isso nos enobrece!.
Obed Zelinschi de Arruda - Santos
Campanha de trânsito
Sobre a campanha que a CET-Santos pretende fazer, algumas considerações: deve-se entender que existem espaços a serem respeitados: na rua, a preferência é do veículo. Na calçada, a preferência é do pedestre. Quem respeitar essa lógica estará respeitando a vida. Qualquer coisa diferente disso é colocar vidas em risco. A faixa de pedestre não é faixa de segurança física (deveria). É faixa de segurança jurídica. Explico: a lei diz que o pedestre tem preferência na sua faixa. E quem atravessa fora da faixa? A preferência em atravessar a rua permanece? Nesse caso, se houver um atropelamento, quem é o culpado: o motorista ou o pedestre? Se considerar apenas a faixa de segurança, o motorista (pela lógica) não poderá ser punido; e como já disse algumas vezes aqui neste precioso espaço democrático, a melhor campanha, apesar de o pessoal da CET-Santos rejeitar por não ser nada complicado, é: “vem carro? Espera. Não vem? Atravessa”. Essa sim é a verdadeira campanha.
Pedro dos Santos Neto - Santos
Anchieta-Imigrantes (1)
Endosso a crítica formulada por Marcus Aurélio de Carvalho, que cita que os moradores da Baixada Santista são extremamente prejudicados pela Operação 2x8. Anteriormente já fiz críticas ao sistema e a Ecovias sempre justificar que, por contrato, quando é superada uma quantidade determinada de veículos, ela é obrigada a fazer tal operação. Mas quem aprovou esta regra? Somente em prejuízo aos moradores da Baixada? Onde estão os nobres prefeitos, vereadores e deputados eleitos pela região? Infelizmente, penso que isto está além do fator “incompetência”.
Virgilio Brasilio Basseto - Santos
Anchieta-Imigrantes (2)
Sobre a carta do leitor Marcus Aurelio de Carvalho, de Santos, publicada sábado sobre a Operação 2x8, parece que a discussão se encerrou. Sobre o tema, já houve audiência pública com a participação da OAB-Santos, da Comissão Especial de Vereadores (CEV), da Ecovias, Artesp, Procon e moradores, presidida pelo vereador Bruno Orlandi, e inquérito do Ministério Público. Esse pacote não produziu qualquer reflexo positivo. A considerar o critério adotado pela Ecovias para implantar a Operação 2x8 (veículos que sobem superior a seis mil/hora e grande saldo ainda na Baixada, e tráfego para o litoral menor que 2.800 veículos/hora), e a passividade dos que representam a região, só nos resta o encargo do pedágio mais caro do País, sem contrapartida nem o direito de espernear.
Álvaro Raymundo – Santos