Tribuna do Leitor - 1º de janeiro de 2022

Hoje, com Márcio Silva, Juan Filho, Pedro Neto, Eduardo Ricaldi e Henrique Cruz

Por: Redação  -  01/01/22  -  08:25
  Foto: Matheus Tagé/AT

Sobre colégios militares
“Sobre colégios militares” (30/12), do professor Caleb Soares, sustenta o tradicional conservadorismo que inspira “pedagogias bancárias”. Ao reclamar do retorno à discussão sobre o já rechaçado modelo educacional cívico-militar, sem apresentar argumento que o legitime e, tampouco, explicitar possíveis avanços com sua admissão, o artigo serve de pretexto para defender uma educação reacionária – mal do qual buscamos nos livrar, especialmente com o advento da “Escola Nova” no século passado. O último parágrafo do texto ilustra bem a perspectiva educacional almejada pelo autor. Nele, Soares usa duas palavras bem íntimas de ditaduras e autocratas: imposição e disciplina. Precisamos que a educação seja livre, laica, libertária e, fundamentalmente, civil, como nos ensina Paulo Freire. Márcio Simões da Silva - Santos


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Responsabilidade
Ao contrário de alguns leitores, parabenizo efusivamente ao prefeito Rogério Santos pela sua atitude responsável de suspender a queima de fogos do Réveillon. Consciente de que deve governar para todos, mas zelar pela saúde da sua população, em momento ainda delicado, atuou com absoluto discernimento. Em nada vai prejudicar o turismo, vide que nos fins de semana nossa Santos anda totalmente ocupada, restaurantes cheios, ambulantes satisfeitos. A previsão do setor hoteleiro, para esta última semana de 2021, é de 90% da sua lotação. A vista do nosso mar resplandecendo no horizonte será sempre melhor e mais bem-vinda do que a imagem da janela de um hospital. Cautela e caldo de galinha continuam sendo eficientes aos inteligentes e precavidos; aos desavisados e imprudentes resta o choro do leite derramado. Feliz Ano-Novo! Juan Manuel Villarnobo Filho - Santos


Processo
“Artigo 132 do Código Penal Brasileiro - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave”. Prezado leitor, esse é o artigo do nosso Código Penal a ser usado contra aquele ou aqueles a colocarem a sua vida ou de outrem em risco. Caso alguém com filhos sinta que a saúde deles esteja sob risco por ato do ministro Queiroga e do presidente Bolsonaro, pela postergação da vacinação contra a covid-19, entre com um processo na Justiça sob a tutela desse artigo. Mas atenção: não é contra o Estado, mas contra a pessoa física Queiroga/Bolsonaro. Pedro dos Santos Neto - Santos


Saidinhas
Todo ano é a mesma coisa: nas diversas datas comemorativas - dias dos Pais e das Mães, Natal, Ano-Novo -, dezenas de milhares de condenados em todo o País são soltas nas ruas, sem o menor monitoramento, tudo em nome de uma provável ressocialização. E, aparentemente, sem passarem por um critério mínimo de avaliação se têm ou não direito ao benefício (não consigo entender, por exemplo, qual o motivo de colocar nas ruas, no dias dos Pais e das Mães, quem matou seus progenitores). Daí, uma sugestão: em vez de “saidinha”, teríamos a “entradinha”. Os de bom comportamento, naquelas datas, teriam alguns dias a mais para receber seus entes queridos. E só. Nada mais além disso. E que se cumpram as penas. Antonio Eduardo M. Ricaldi - Santos


Gestão municipal
Inacreditável a falta de gestão municipal que estamos passando atualmente em Santos, ao que parece, devido aos mesmos nunca saírem de seus gabinetes para conhecer a realidade. A começar pela falta de zeladoria na orla da praia, ou seja, mendigos por todo lugar, jardins sendo destruídos pelos eventos esportivos, roubos por todo lugar, ausência total da GCM que só se via na praia no começo da pandemia de covid-19, e muitos outros bairros completamente abandonados pela administração pública. Em segundo lugar, esses mesmos gestores não se preocupam com o turismo nem um pouco pelos fatos expostos acima e também fechando um parque maravilhoso (o do Emissário), há mais de um ano esperando verbas sem nenhuma previsão efetiva de reabertura e também cancelando a queima de fogos, privando os ambulantes de se reerguerem economicamente depois de um ano tão difícil. Esperamos mais participação diária desses gestores na rua para que se possa resolver esses problemas. O que os munícipes esperam realmente é ter uma Cidade melhor para se viver. Henrique M. C. Cruz - Santos


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