Tribuna do leitor - 4 de fevereiro de 2021

Nesta edição, contando com as participações de Pedro Neto, Valter José Vieira, Patrícia Vasconcelos Ruas, José Martins de Barros, Édison José de Aguiar e Ricardo Santos

Por: Da Redação  -  04/02/21  -  15:59

Leis adequadas
Li atentamente a missiva do senhor José Roberto Batista Marins sobre dependentes químicos no José Menino e devo dizer que, na verdade, as autoridades do setor também são vítimas a partir do momento que, por força de Leis, ficam de mãos atadas para agirem. Por lei não se pode, por exemplo, forçar o recolhimento de uma pessoa para tratamento. Mas o pior mesmo está na casa dos horrores, digo, Congresso Nacional, de onde as leis se originam. Fica a pergunta: alguém consegue imaginar um Aécio Neves ou um Zezé Parrella criando leis mais robustas contra o tráfico?
Pedro Neto - Santos


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Reforma política
O Governo, na ânsia de melhorar receitas, devido a pandemia, opta por aumentar os impostos. É o caminho mais fácil, mas também injusto. O contribuinte se esforça para manter ou procurar emprego. De outro lado, há indecisão em manter o auxílio emergencial, que, em qualquer consumo, é tributado na fonte em 25%. Afinal, dá com uma mão e retira com outra. O comércio, a título de sobrevivência, foge de imediato do tributo e, na linguagem do governo, trata-se de evasão fiscal. Não se fala em redução de despesas, como se o contribuinte fosse responsável pelos desmandos. Mais do que nunca, há necessidade de uma reforma política, para oxigenar o estado, se livrar de vez daqueles que se eternizaram no poder e permitir a reeleição por duas legislaturas no máximo. Educar a população é a única via de conscientizar e formar cidadãos responsáveis.
Valter José Vieira - São Vicente


Pandemônio
O governo do estado de São Paulo determina as fases do Plano São Paulo e Santos está seguindo as orientações. Entretanto, em vários pontos da praia, vimos grupos de policiais apenas observando as pessoas, algumas com máscaras e um grande número sem máscara. Ninguém adverte, orienta ou multa. É um faz de conta. Mas, no final, quem paga a conta são os comerciantes da orla, dos quiosques e o comércio em geral. Estes sim podem sofrer multas. A pandemia virou um pandemônio e coitado dos que precisam trabalhar para viver.
Patrícia Vasconcelos Ruas - Santos


Nossa parte
Em Portugal, dizia-se que quem trabalha, come e quem não trabalha, não come e nem engraxa sapatos. Agora, por conta do coronavírus, tem muita gente desempregada, querendo trabalhar e tendo que ficar em casa. Outros, como um rapaz que vi entregando currículos com a prancha de surf embaixo do braço para ir à praia depois. Estive internado por cinco dias na Santa Casa de Santos, com suspeita de Covid-19, mas deu negativo graças a Deus. E lá vi o grande trabalho que eles realizaram, sem medir esforços. Uma vizinha, dona de um restaurante, também esteve internada e, logo após sua alta, voltou ao trabalho, para garantir seu sustento e atender seus clientes. Temos que obedecer aos governantes e fazer a nossa parte. O Brasil espera que cada um cumpra com seu dever e fé em Deus e pé na tábua.
José Martins de Barros - Santos


Libertadores
Foi um jogo sem graça. Com pouco futebol, muita rispidez, xingamentos, agressões e contestações ao juiz. Onde os protocolos foram ignorados, com torcedores convidados se aglomerando no Maracanã. Estádio fechado, mas os torcedores VIP podem ir. E que belo exemplo dado a população pelo prefeito Bruno Covas, que deveria ser o primeiro a recusar o convite.
Édison José de Aguiar - Cubatão


Policiamento ativo
A Tribuna noticiou que acidente mata um e fere 3 pessoas na Anchieta, mas não informa qual ocupante de qual veículo morreu ou foi ferido. Pelo porte, supõe-se que o acidente tenha sido entre automóveis. Logo depois, outra notícia de caminhão que tombou sem mais explicações. Parece que estamos acostumados com caminhões se envolvendo em acidentes fatais nessa rodovia, que ficam para investigação, mas nada é esclarecido no final. Os motoristas são trabalhadores excepcionais, merecem todo nosso respeito. Mas tem uma minoria que precisa de fiscalização, não há freio que aguente caminhões com 50 toneladas de carga mais seu peso, quando a velocidade é excessiva. Pagamos pedágio caro. Merecemos segurança e policiamento ativo ou as mortes prosseguirão.
Ricardo Santos - Santos


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