Justiça e sindicato tentam barrar escola cívico-militar

Fazenda Pública considerou risco de prejuízo às crianças pela violação de preceitos constitucionais

Por: Tenente Coimbra  -  14/06/22  -  06:53
Atualizado em 15/06/22 - 18:11
  Foto: Governo do Estado de Rondônia

A Justiça de São Paulo determinou a suspensão da instalação da escola cívico-militar em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. A 14.ª Vara da Fazenda Pública considerou que existe risco iminente de prejuízo às crianças em razão da violação de preceitos constitucionais que regem a educação no País, como respeito à liberdade e o apreço à tolerância, que seriam violados pelo Programa Escola Cívico-Militar (Pecim).


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A ação foi proposta pelo Sindicato dos professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp). A liminar suspende “quaisquer atos administrativos que possam ser praticados visando a adesão ao Pecim na E.E Professora Noêmia Bueno do Valle”.


O Pecim é um programa do governo Jair Bolsonaro que prevê a gestão compartilhada de escolas por militares e que está no caminho para ser adotado na Escola em questão.


Na decisão do juíz foi colocada uma tese absurda, no caso de que o programa imporia caráter ideológico – bolsonarista – à Educação. O que não faz o menor sentido já que o programa segue a base comum curricular da educação básica, algo que funciona no Brasil antes do presidente Bolsonaro assumir o poder.


A verdade é que existe uma grande preocupação por parte daqueles que desejam ver o país afundado no limbo da chamada “pátria educadora”, a qual deixou o nosso país com milhões de brasileiros analfabetos e realizou R$ 7 bilhões em cortes na pasta.


O projeto das escolas cívico-militares é defendido por mim com muita garra pelo fato de melhorar consideravelmente os índices educacionais e praticamente zerar a evasão escolar, além de minar o domínio de sindicatos contrários ao tema pois são os mesmos que há tempos tentam impedir tais avanços por aspectos meramente ideológicos.


E o trabalho por aqui não para! A implantação das escolas cívico-militares segue a todo vapor nas seguintes cidades: São Vicente, Guarujá, Taubaté, Barrinha, Botucatu, Pedro de Toledo, Lorena, Guaratinguetá, Taquaritinga, Pirassununga e Lins.


Bom destacar que algumas cidades que receberam o PECIM também passaram pela judicialização, mas em todas conseguimos avançar e concluir a implantação.


Continuarei batalhando pelo futuro daqueles que representam a esperança em um Brasil cada vez melhor, já que as escolas cívico-militares não são somente a instauração de uma nova realidade educacional, mas também pela independência de professores das amarraras sindicalistas.


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